Família de empresária estuprada no São Marcos faz protesto; acusado alega insanidade
A família de uma empresária estuprada por um enfermeiro dentro do Hospital São Marcos, no Centro de Teresina, realizou um protesto no Hospital Areolino de Abreu, onde está internado o acusado do crime, que teria recebido um atestado de insanidade mental.
O180conversou com o irmão da vítima e ele disse que a família está muito revoltada com o caso. “O crime já tem 31 dias, com toda as provas e a justiça ainda não expediu o mandado de prisão. É revoltante isso. Suspeitamos que esse atestado que a médica deu para ele é comprado, foi conseguido em 15 dias”, afirmou.
O enfermeiro acusado de dopar a mulher para violentá-la sexualmente é cunhado da vítima. O crime teria acontecido quando a mulher acompanhava o sogro que estava internado no hospital.
Sobre o caso
Um enfermeiro do Hospital São Marcos, localizado no Centro de Teresina, foi denunciado por estupro contra uma empresária que acompanhava um paciente.
Um familiar informou ao 180 que o crime teria sido cometido no 31 de outubro, mas somente agora o inquérito foi concluído, após o resultado de alguns exames.
A vítima, de 44 anos, estava acompanhando o sogro, um idoso, que estava internado em um dos apartamentos dos hospitais.
O enfermeiro teria se aproveitado da relação familiar com a vítima, já que é cunhado dela, e teria oferecido um medicamento para a mulher relaxar.
Segundo a denúncia, a mulher ficou desacordada e ao voltar a si, sentiu dores nas partes íntimas e suspeitou que havia sido violentada.
Ao contar para o marido a situação, ela realizou exames, que comprovaram o ato. O caso já foi denunciado para a Polícia Civil, que investiga o caso.
O enfermeiro é casado com a irmã mais nova da vítima.
Exames constatam presença de sêmen
O enfermeiro suspeito de estuprar uma empresária que acompanhava o sogro que estava internado no Hospital São Marcos foi afastado das suas funções após a repercussão do caso. Novas informações dão conta que foi comprovado que o sêmen encontrado na mulher seria dele.
“Nós temos que juntar todas as provas, todos os procedimentos policiais, para ali colocar e mandar para a justiça. Não resta nenhuma dúvida de que é estupro, com o que se tem e mandar para a justiça. Está faltando alguns procedimentos, mas é um papel nosso, de investigar”, disse a delegada Vilma Alves, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, à TV Clube.
Por 180graus