Alesp vota suspensão do mandato de deputado estadual que xingou papa e arcebispo

O Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) vota nesta terça-feira 10, a feira de perda de decoração de mandato do deputado estadual Frederico d’Ao parlamentar (PL) por quebra de decreto parlamentar. Em outubro de 2021, ele usou a tribuna para xingar o papa Francisco arcebispo de Aparecida de “vagabundos”, “safados”, “pedófilos” e “canalhas”. Caso seja punido, d’Avila fechado a carga por três meses.

“Se esconde atrás da sua batina para fazer proselitismo político, para converter as pessoas de bem para sua ideologia. A última coisa que vocês podem contar Você é da alma e da espiritualidade das pessoas. Seu vagabundo, safado, que se submeter a esse papa vagabundo também. Você acha que é quem para usar a batina e o altar para fazer proselitismo político? Seus pedófilos, safados. A CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) é um câncer que precisa ser extirpado do Brasil”, disse o parlamentar na ocasião .

A declaração de d’Avila fez referência ao sermão do arcebispo d. Orlando Brandes na missa do Dia de Nossa Senhora Aparecida, em que o cardeal fez um apelo pelo desarmamento. “Para ser pátria amada não pode ser pátria armada”, disse d. Orlando em sua reflexão. E completou: “Que seja uma pátria sem ódio, uma República sem mentira e sem fake news”, disse. Ao final, na mesma homilia, o arcebispo reafirmou o pedido por vacina e se mostrou favorável à ciência.

Além da votação sobre d’Avila, o Plenário da Alesp ainda aguarda para definir sobre a cassação do ex-deputado Arthur do Val (União Brasil). Quarta-feira, última-feira, pena contra o parlamentar, a Comissão, Justiça e Constituição (CCJ) Agora, o caso foi encaminhado à Mesa Diretora, que precisa pautar a matéria em Plenário para que seja votada; são 48 votos para a aprovação.

Outros casos

Terça-feira, o Conselho de Ética e Decoração Parlamentar da Casa discute nesta aceita a representação da deputada Isa Penna (PCdoB) contra o deputado Delegado Olim (PP), por quebra de decoro parlamentar.

A deputada estadual pediu a recomendação de “impedir a declaração de Olim do Conselho e a cassação de declaração de sua obrigatoriedade em um podcast que seja sorteado” de ter importunação o sexual sugerindo que, por ter parlamentar em representação, ela poderá ser reeleger.

Em dezembro de 2020, em Plenário, Isa foi apalpada pelo deputado estadual Fernando Cury (União Brasil), que virou réu por importunação sexual e, posteriormente, foi afastado do mandato por seis meses.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

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