Ataque russo a base militar a 25 km da Polônia deixa 35 mortos e fere 130

A informação é de que as tropas russas dispararam 8 mísseis que deixaram 35 mortos e 130 feridos, segundo a administração de Lviv

O 18º dia de guerra na Ucrânia começou com um ataque aéreo da Rússia contra uma base militar em Yavoriv, na região de Lviv, perto da fronteira com a Polônia. O Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança de Yavoriv foi atacado com 8 mísseis neste domingo (13). As informações são do Portal g1.

A administração de Lviv disse que 35 pessoas morreram e 130 ficaram feridas. Segundo a agência de notícias Reuters, 19 ambulâncias com sirenes ligadas foram vistas na estrada a caminho da base militar.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, disse que instrutores militares estrangeiros trabalham no local. Ele não detalhou, entretanto, se algum deles estava presente durante o ataque.

A instalação de treinamento militar está localizada a menos de 25 km da fronteira com a Polônia, país que faz parte da Otan e que tem servido como porta de entrada para armamentos repassados por potências ocidentais à Ucrânia.

Chefe da Otan diz que Rússia pode usar armas químicas

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse neste domingo (13) que a Rússia pode usar armas químicas após a invasão da Ucrânia e que tal medida seria um crime de guerra. As declarações foram dados ao jornal alemão “Welt am Sonntag”.

“Nos últimos dias, ouvimos afirmações absurdas sobre laboratórios de armas químicas e biológicas”, disse Stoltenberg, acrescentando que o Kremlin estava inventando falsos pretextos para justificar o que não podia ser justificado.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg (Foto: REUTERS/Yves Herman) Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg (Foto: REUTERS/Yves Herman) 

“Agora que essas falsas alegações foram feitas, devemos permanecer vigilantes porque é possível que a própria Rússia possa planejar operações de armas químicas sob essa fabricação de mentiras. Isso seria um crime de guerra”, disse Stoltenberg.

Ele acrescentou que, embora o povo ucraniano esteja resistindo com coragem, os próximos dias trarão dificuldades ainda maiores.

 

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