Caso Frango Potiguar em Teresina: Justiça concede prisão domiciliar para acusados de homicídio

A decisão foi expedida pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri revogou, nessa quinta-feira (29), as prisões dos acusados de assassinar os jovens Anael Natan Colins Souza da Silva, 17 anos, e Luian Ribeiro de Oliveira, 16 anos. João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, dono do Frango Potiguar é o principal suspeito do crime e , de acordo com as investigações, seu primo Guilherme de Carvalho Gonçalves e o tio Francisco das Chagas Sousa também participaram do assassinato.

 

João Paulo e Guilherme
Acervo Pessoal

De acordo com a decisão os suspeitos foram soltos por não por não existirem novos fatos que justifique a prisão dos acusados. O juiz afirma que os acusados, por não responderem nenhuma outra ação penal, podem aguardar o julgamento fora da prisão e que, por este motivo, os mesmos não oferecem perigo a ordem pública.

Os acusados do crime não podem se ausentar temporariamente ou permanentemente de Teresina sem a devida autorização judicial, além de comparecer semanalmente na Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP). Os familiares acusados no crime também precisam comparecer a todos os atos do processo, além de informar o Juiz sobre possível mudança de endereço.

Entenda

Anael Natan Colins Souza da Silva e Luian Ribeiro de Oliveira foram dados como desaparecidos no dia 13 de novembro de 2021 após saírem de casa para uma festa em um sítio na Ladeira do Uruguai. Dois dias após o ocorrido, os corpos dos jovens foram encontrados em estado de putrefação na zona rural Leste de Teresina, próximo à PI-112, no Povoado Anajás.

 

Luian Oliveira e Anael NatanReprodução/Redes Sociais

Os jovens foram encontrados com sinais de espancamento, e um deles, com perfuração de tiro na cabeça. Três meses após o crime, o dono do restaurante Frango Potiguar, João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues, juntamente com seu tio e primo, Francisco das Chagas Sousa e Guilherme de Carvalho Goncalves Sousa, confessaram serem os responsáveis pelo assassinato dos jovens, que foram torturados e espancados.

Fonte: Lupa 1

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