Desembargador nega soltura de professor preso com Arimateia Azevedo

A defesa do professor alegou que seu cliente faz parte do grupo de risco do Covid-19.

Na manhã deste sábado, 13 de junho, o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, do Tribunal de Justiça do Piauí, negou o pedido de habeas corpus feito pelo advogado do professor de história da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Francisco de Assis Barreto.

Barreto foi preso na manhã de ontem junto com o jornalista Arimateia Azevedo, durante uma operação do GRECO, onde ambos foram acusados do crime de extorsão cometido, segundo a investigação, contra o médico Alexandre Andrade de Souza.

No pedido feito pela defesa do professor, o advogado alegou que não existem razões para que seja decretada a prisão de Barreto visto que ele não tem nenhuma coluna no portal de notícias do jornalista e nem possui cargo no local, fato esse que lhe impede de executar qualquer função sobre publicações de matérias. A defesa alegou também que seu cliente possui 69 anos, é hipertenso e está no grupo de risco do coronavírus.

Em sua decisão, feita às 09h de hoje, o desembargador alegou que deve ser mantida a garantia de ordem pública. “Em sede de análise precária, entendo que deve preponderar a garantia da ordem pública”.

JORNALISTA NEGOU ACUSAÇÕES

Antes de deixar o IML ontem, o comunicador afirmou aos jornalistas, que estavam o aguardando no local para declarações, que é inocente e negou a extorsão. “Isso é canalhice. Eu não sou bandido, eu denuncio bandidos há 50 anos”, disse. Francisco Barreto deixou o local sem se manifestar à imprensa.

Jornalista negou as acusações ao sair do IML

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