Eduardo Leite elogia Simone Tebet e fala em virar vice

Ex-governador gaúcho afirma que a convenção do PSDB está acima das prévias que escolheram Doria

O ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) deu mais um sinal, nesta segunda-feira, 4, de que não se considera fora da disputa presidencial. Ele elogiou a pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet. Disse que ela possui as condições necessárias “para ser uma liderança” do projeto de uma terceira via; e destacou que respeita a decisão da senadora de se manter como opção para liderar a chapa que eventualmente surja das negociações entre MDB, PSDB e União Brasil.

Derrotado pelo ex-governador paulista João Doria nas prévias do PSDB, Leite reafirmou que a palavra final será dada pela convenção nacional do partido, “soberana”, ainda a se realizar. Dessa forma, deixou claro que não aceita a candidatura de Doria como definitiva, por depender de viabilidade eleitoral, o que até agora não ocorreu nas pesquisas.

Leite admitiu que as conversas entre os três partidos ainda não avançaram, mas insistiu que pretende chegar a um entendimento com a senadora. “É muito prematuro falar qual posição cada um tem de assumir. Nossa disposição é continuar construindo, apoiando, disputando na chapa como vice-presidente, se for o caso.”

A opção de Eduardo Leite

O ex-governador gaúcho comentou que, se fizesse questão de encabeçar uma chapa, poderia aceitar o convite do PSD, de Gilberto Kassab, mas preferiu ficar no PSDB. Para que Leite se torne vice numa composição, é preciso que a convenção nacional do PSDB aprove a aliança, revogando a decisão das prévias a favor de Doria. Nesse caso, muito provavelmente haverá uma disputa na Justiça.
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, chegou a garantir publicamente numa carta que a convenção deveria ratificar a vontade das prévias. Mas, depois, prosseguiu negociando com o MDB e o União Brasil em torno de uma candidatura única. “Todos os nomes estão postos, inclusive o da senadora Simone Tebet, que faz parte desse conjunto, desse consórcio, dessa aliança política”. Sobre essa mudança de rota, Araújo explicou que “na política tem algo que vale mais do que papel e carta: são os fatos e acontecimentos”.

O estatuto do PSDB diz que a convenção nacional é o “órgão supremo” da legenda e tem como atribuição “escolher os candidatos do partido aos cargos de presidente e vice-presidente da República, ou proclamá-los, quando houver eleição prévia para essa escolha”. E que “os candidatos vencedores em eleições prévias terão seus nomes homologados nas convenções.”

Por Revista Oeste

 

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