Família de estudante indiciado por estupro é investigada por compra de passagens áreas

Durante o inquérito, as diligências constataram que o acusado praticou abusos sexuais contra duas irmãs, de três e nove anos, e uma prima de 12 anos.

A família do estudante de medicina Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 22 anos, indiciado pelos crimes de estupro contra três crianças, está sendo investigada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). De acordo com fonte, que revelou a informação ao Portal O Dia, a família do estudante também está sendo investigada por compras de passagens áreas, que podem ter sido usadas para ajudar o foragido.

Portal O Dia 

Durante o inquérito, as diligências constataram que o acusado praticou abusos sexuais contra duas irmãs, de três e nove anos, e uma prima de 12 anos. Por outro lado, a investigação não imputou a Marcos Vitor o abuso contra uma segunda prima que foi relacionada como uma possível vítima. Com o a conclusão, o inquérito será encaminhado ao Judiciário.

O acusado Marcus Vitor foi declarado foragido da polícia desde o último 7, quando o juiz Valdemar Ferreira, da Central de Inquéritos de Teresina, expediu um mandato de prisão preventiva. A polícia realizou diligências em Teresina e no estado do Amazonas em endereços ligados ao estudante, contudo, ele não foi localizado.

Informações apuradas pela Polícia Civil do Piauí dão conta que Marcos Vitor poderia ter deixado o país. Na última quarta-feira (13), a Polícia Federal comunicou que recebeu um pedido da PC para auxiliar nas buscas. A PF emitiu um comunicado para as equipes nas unidades de fronteiras na tentativa de evitar uma fuga.

Relato das vítimas

As vítimas relataram as práticas criminosas de Marcos Vitor durante com uma psicóloga. A irmã mais nova, de três anos de idade, revelou que era tocada nas partes íntimas pelo acusado. “Você não quer acreditar que uma pessoa possa fazer isso com a irmã de três anos. Ela fala brincando, sorrindo. Não entende aquilo. E confirmou que ele beijava as partes íntimas”, disse advogada Priscila Karine, irmã da madrasta do suspeito e representante da família

Ao ser perguntada quantas vezes ele tinha realizado os atos, a criança contou nos dedos das mãos e logo depois passou para os dedos dos pés, demostrando a insistência do suspeito em realizar os abusos.

 

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