Família de jovem carbonizado em Picos cobra conclusão de inquérito

Familiares do jovem José Leidivando Douglas de Sousa, de 27 anos, conhecido como “Pingo”, que foi encontrado morto em um terreno baldio, no dia 05 de junho, no bairro Aroeiras do Matadouro, em Picos, estiveram na manhã desta sexta-feira (30), na Delegacia Regional de Picos cobrando a conclusão do inquérito policial. Até o momento nenhuma pessoa suspeita de cometer o crime foi presa.

O corpo do jovem foi encontrado carbonizado em um terreno baldio, no ferido bairro. A família acredita que a vítima foi assassinada e teve seu corpo queimado para apagar as pistas.

Relembre o caso: Corpo de homem é encontrado carbonizado em terreno baldio no bairro Aroeiras do Matadouro em Picos

De acordo com o tio da vítima, Francisco das Chagas de Sousa, a família espera por justiça, pois a mesma não acredita que foi um crime simples, mas sim algo premeditado.

“No próximo dia 05 de agosto faz dois meses, e a família está no aguardo. A família é bastante cristã e acredita na justiça dos homens, por isso, que nós viemos aqui hoje falar com o delegado Agenor, pois a família quer saber as razões pelas quais o jovem foi assassinado. A família não acredita que foi um crime simples, mas sim um crime premeditado”, disse o parente da vítima.

O advogado da família, Júlio César Sales de Barros, denominou o crime como bárbaro devido o tipo de ocorrência não ser vista com frequência no município. O mesmo também cobra a conclusão do inquérito policial juntamente com a família.

“É uma manifestação não só individual, porém social, pois interessa também a sociedade, sendo considerado um crime bárbaro aqui na nossa cidade, pois não é muito comum esse tipo de crime, e que incide a várias qualificadoras. É muito importante a elucidação desse fato para que a gente chegue a um resultado para que não aconteça mais esse tipo de crime na cidade”, destacou o advogado da família.

O delegado da Delegacia de Homicídios, Tráfico de drogas e Latrocínio (DHTL) de Picos, Agenor Ferreira Lima, disse que o caso é o único que falta ser concluído depois da criação da sede da DHTL no município.

“Após a criação da DHTL de Picos é o único caso que ainda se encontra em aberto, mas estamos tomando todos os procedimentos necessários para concluir de forma satisfatória e exitosa, tendo em vista que a demora na conclusão do inquérito não quer dizer que seja uma irresponsabilidade ou algo do tipo da equipe de investigação, mas sim uma cautela para que a gente faça o procedimento de forma correta”, ressaltou o delegado Agenor Ferreira.

Por Jornal de Picos

 

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