França sacrifica animais para conter gripe aviária
O problema ocorre no oeste do país, no departamento de Vandeia
A França está sacrificando animais para conter a gripe aviária no país. No início do mês, quase 60 infecções foram registradas. Poucos dias depois, o número se aproximou de 200.
“Atualmente, eliminamos cerca de 1,2 milhão de animais e estimamos que ainda temos de abater 3 milhões”, informou o Ministério da Agricultura (MA) à imprensa, na última sexta-feira, 11. Desde fevereiro, os contágios aumentaram drasticamente no oeste francês, particularmente no departamento de Vendeia, na região de País do Loire, a pouco mais de 400 quilômetros de Paris.
O alcance dessa crise já supera o do ano passado, que ocorreu especialmente no sudoeste, região onde se produz foie gras.
Nesse período, cerca de 500 surtos de gripe aviária foram identificados em fazendas e 3,5 milhões de animais, principalmente patos, foram sacrificados. Nesta temporada, desde que o primeiro caso foi detectado, no final de novembro, cerca de 650 focos foram registrados em fazendas, segundo o ministério. Ao todo, o abate já ultrapassa 4 milhões de cabeças.
Gripe aviária na França no ano passado
No fim de 2021, as autoridades francesas identificaram um surto de gripe aviária em Manciet, a cerca de 400 quilômetros de Vandeia. No mesmo mês, 26 surtos foram registrados, e houve o sacrifício de 600 mil aves.
“Desde o dia 16 de dezembro, quando o primeiro surto do tipo H5N1 foi confirmado numa criação de patos na cidade de Manciet, nas Gers, 22 novos surtos foram identificados nos Pireneus Atlânticos”, informou o MA, em comunicado à imprensa, em 30 de dezembro de 2021.
A nota da pasta informava ainda que os locais passaram por desinfecção e passavam por restrições adicionais para limitar o contágio “numa área elevada no sudoeste”.
Por Revista Oeste
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