França sacrifica animais para conter gripe aviária

O problema ocorre no oeste do país, no departamento de Vandeia

A França está sacrificando animais para conter a gripe aviária no país. No início do mês, quase 60 infecções foram registradas. Poucos dias depois, o número se aproximou de 200.

“Atualmente, eliminamos cerca de 1,2 milhão de animais e estimamos que ainda temos de abater 3 milhões”, informou o Ministério da Agricultura (MA) à imprensa, na última sexta-feira, 11. Desde fevereiro, os contágios aumentaram drasticamente no oeste francês, particularmente no departamento de Vendeia, na região de País do Loire, a pouco mais de 400 quilômetros de Paris.

“Teremos perdas econômicas fenomenais, que serão suportadas no todo ou em parte pelo Estado”, disse Christophe Labour, presidente regional da seção de avicultura da Federação Nacional dos Sindicatos dos Exploradores Agrícolas. Apesar de tudo, haverá custos de danos colaterais, falta de produção [de aves] nas próximas semanas.”

O alcance dessa crise já supera o do ano passado, que ocorreu especialmente no sudoeste, região onde se produz foie gras.

Nesse período, cerca de 500 surtos de gripe aviária foram identificados em fazendas e 3,5 milhões de animais, principalmente patos, foram sacrificados. Nesta temporada, desde que o primeiro caso foi detectado, no final de novembro, cerca de 650 focos foram registrados em fazendas, segundo o ministério. Ao todo, o abate já ultrapassa 4 milhões de cabeças.

Gripe aviária na França no ano passado

No fim de 2021, as autoridades francesas identificaram um surto de gripe aviária em Manciet, a cerca de 400 quilômetros de Vandeia. No mesmo mês, 26 surtos foram registrados, e houve o sacrifício de 600 mil aves.

“Desde o dia 16 de dezembro, quando o primeiro surto do tipo H5N1 foi confirmado numa criação de patos na cidade de Manciet, nas Gers, 22 novos surtos foram identificados nos Pireneus Atlânticos”, informou o MA, em comunicado à imprensa, em 30 de dezembro de 2021.

A nota da pasta informava ainda que os locais passaram por desinfecção e passavam por restrições adicionais para limitar o contágio “numa área elevada no sudoeste”.

Por Revista Oeste

 

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