Gato é flagrado ao lado de prematuro e Maternidade Evangelina Rosa abre investigação

Através de nota, a maternidade informou que desconhece o espaço em que a foto foi feita. O G1 confirmou que o caso realmente aconteceu na madrugada de segunda-feira (18).

A Maternidade Dona Evangelina Rosa, Zona Sul de Teresina, abriu investigação para apurar a presença de um gato ao lado de um bebê prematuro em uma foto que viralizou nas redes sociais. O G1confirmou que o caso realmente aconteceu na madrugada de segunda-feira (18), na sala destinada para aos recém-nascidos que aguardam vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

A maior maternidade pública do Piauí, desde novembro de 2018, passa por uma interdição ética parcial após aumento da mortalidade neonatal e mortes de mães por infecção hospitalar. Com a decisão, os médicos deixaram de atender casos de baixa e média complexidade e passaram a atender apenas os casos de alta complexidade.

A direção da maternidade informou por meio de nota que desconhece esse espaço na unidade hospitalar, mas mesmo assim realiza investigação através de câmeras de segurança. Uma perícia também foi solicitada para analisar a imagem.

Maternidade Dona Evangelina Rosa — Foto: Catarina Costa/G1
Maternidade Dona Evangelina Rosa — Foto: Catarina Costa/G1
Confira a nota na íntegra

Sobre a denúncia de um gato ao lado de um bebê prematuro, supostamente na Maternidade dona Evangelina Rosa ( MDER), a Instituição esclarece que desconhece esse espaço na Unidade Hospitalar, mesmo assim, pelo nosso compromisso com a transparência e em respeito a outros meios de comunicação que tiveram acesso às imagens, estamos realizando uma investigação através das câmeras de segurança da Casa. Também foi solicitada um perícia para revelar se trata-se de uma montagem.

Como todas as crianças aqui internadas são de responsabilidade da Evangelina Rosa, lembramos, ainda, que segundo o Estatuto da Criança de do Adolescente (ECA) – é crime publicar imagens de crianças e adolescentes, mais grave ainda em situação delicada de um bebê prematuro, que inspira cuidados, internado em uma Unidade Hospitalar.

Outro fato , não menos grave, é a utilização de aparelhos de celular ou câmeras fotográficas dentro das instalações da Maternidade onde se manuseiam pacientes. Pesquisas revelam que telefones carregam 10 vezes mais bactérias do que a maioria dos assentos de banheiro. Um outro estudo encontrou mais de 17 mil genes bacterianos em telefones .Se uma pessoa estiver com alguma doença infecciosa, como uma gripe ou um resfriado, e tossir na mão antes de mexer no celular ou tocar no telefone de um colega, o vírus pode se espalhar rapidamente, contaminando diversos indivíduos, fato que a diretoria da Maternidade tem demonstrado preocupação, no sentido de preservar a saúde dos bebês.

 

Fonte: G1 PI

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