Gerente da Caixa de Picos atribui filas a desconhecimento do uso dos aplicativos pelos clientes

Desde o início da pandemia do coronavírus, as agências bancárias como a Caixa Econômica Federal (CEF), registram longas filas diariamente. O gerente da agência centro da Caixa Econômica Federal de Picos, José Ribeiro de Carvalho, de 57 anos, explica que as filas continuam intensas porque parte da população desconhece o processo de utilização do aplicativo do banco.

“A gente montou uma estratégia de atendimento em que até 200 pessoas nós colocamos para dentro da agência, a partir das 7h15min para tornar nulas essas filas, mas aí vem as pessoas dos outros municípios vizinhos depois e a fila começa de novo ”, afirmou.

Os aplicativos podem ser utilizados através dos aparelhos celulares e tornam desnecessária a ida ao banco para realização de inúmeros serviços. Isso seria de grande ajuda para reduzir a concentração de pessoas, destacando o risco de infecção pelo coronavírus.

Mesmo com o período mais quente do ano, as filas continuam grandes no centro da cidade. Ana Maria da Ferreira, de 46 anos, é um exemplo de pessoa que tem feito uso da tecnologia. Desde o início da pandemia ela não pega fila porque são os filhos quem resolve tudo pra ela com aplicativos fazendo transferência e que por esse motivo se sente mais segura.

Gerente José Ribeiro de Carvalho

“Eu tenho a ajuda dos meus filhos que sabem mais do que eu, mas para quem vem do interior, pouco sabe sobre isso, e fica o dia todo na fila”, relatou.

Na cidade de Picos há duas agências da Caixa Econômica Federal, que é o banco que faz a movimentação do auxílio emergencial, mas somente a agência do centro trata desse processo no qual diariamente tem mais gente. Segundo José Ribeiro, a Caixa Econômica do Centro possui mais funcionários que a do bairro Bomba, por isso o fluxo maior de pessoas.

“As filas não vão acabar, as pessoas vão sempre buscar atendimento presencial, porque alguns processos requerem a presença do cliente e do funcionário do banco, pois são mais complexos”, finalizou.

 

Por Luana Pereira (estagiária), Boletim do Sertão

 

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