Grevistas e entidades fazem ato em frente à Prefeitura de Teresina

Servidores da Educação, trabalhadores do transporte coletivo e movimentos que lutam por moradia estão reunidos na manhã desta quarta-feira (23) para um ato unificado no Centro de Teresina. A concentração do movimento aconteceu na Praça do Fripisa. Entre as reinvidicações, estão os reajustes salariais cobradores pelas categorias.

Os grupos seguiram em passeata por diversos pontos do centro da capital e se concentram em frente ao Palácio da Cidade, sede da Prefeitura de Teresina, onde a Guarda Municipal de Teresina e policiais militares formam uma barreira com grades, para evitar a entrada dos manifestantes.

Neste momento, o ato segue parado no local para os representantes dos três movimentos realizarem suas reivindicações destinadas à gestão atual.

“Essa unificação dos movimentos sindical, popular e juventude é muito importante porque vai forçar aos governantes a cumprirem as pautas ou pelo menos negociarem as pautas de cada um, então nos vamos continuar agindo de forma unificada nessa luta pela educação, moradia e transporte e esperamos que a saúde também entre”, ressalta o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Sinésio Soares.

Sinésio Soares informou ainda que ontem (22) esteve em audiência no Ministério Público onde, segundo ele, a Promotoria reconheceu que a Prefeitura de Teresina não está cumprindo a Lei Federal que prevê o reajuste linear de 33,23% para a categoria.

“Existe uma Lei Federal que precisa ser cumprida, ano passado não teve reajuste, pela questão da pandemia e tudo, e agora a lei determina que seja 33,23%. Ontem, no Ministério Público, as promotoras reconheceram que a Prefeitura não está cumprindo a Lei Federal e a Prefeitura deveria ter levado ontem uma comprovação de que não é possível pagar, não levaram absolutamente nada e a promotoria de forma muito eficiente levou dois técnicos do TCE e eles mostraram na parede tudo que o Sindicato está dizendo, ou seja, até hoje foram concedidos todos os reajustes de forma linear, por que vai mudar esse ano?” questionou Sinésio Soares.

Flash Rebeca Lima | Cidade Verde

 

 

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