Juíza ouve médicos para decidir sobre oferta de cloroquina na rede pública do PI

A juíza Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes, da 5ª Vara Federal, ouviu nesta terça-feira (19), por cerca de 6 horas, médicos e autoridades sobre os avanços e efeitos colaterais do uso da hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes com covid-19.

A audiência se deve a ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal que pede que o governo disponibilize na rede pública os medicamentos para tratamento tanto domiciliar como em hospitais.

Cerca de 100 pessoas acompanharam a audiência que contou com a presença do procurador Kelston Lages, autor do pedido, os médicos Sabas Vieira, Marina Bucar, que ajuda nas pesquisas em Floriano, Miguel Nicolelis, coordenador do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, Paolo Marinho de Andrade Zanotto, doutor em Virologia pela Universidade de Oxford, Francisco Cardoso, médico Infectologista do Instituto Emílio Ribas, o secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto, Secretário Estadual de Saúde, além de representantes do CRM (Conselho Regional de Medicina), MPE e Ministério da Saúde.

Na ação, o MPF solicitou também o imediato treinamento dos médicos da rede pública de saúde  para uso do protocolo Covid-19 e realização de campanha de publicidade dirigida à população, no sentido de procurar os postos de saúde em 48 horas, após os primeiros sintomas.

Nova audiência na quinta-feira (21)

A audiência de hoje foi suspensa e será retomada na quinta-feira, 21, às 14h. Segundo a assessoria da Justiça Federal, havia muitos profissionais importantes para serem ouvidos e não foi possível a audição de todos, chegou-se ao consenso de suspender para concluir na quinta.

Flash Yala Sena
[email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Portal Saiba Mais