Júlio Arcoverde diz que Progressistas não quer romper, mas buscar acordo com o PT

O presidente estadual do Progressistas, deputado Júlio Arcoverde, afirma que a estratégia do partido para 2022 não é romper com o governador Wellington Dias (PT), mas buscar o apoio do PT no projeto de candidatura própria. Arcoverde afirma que o grupo liderado pelo senador Ciro Nogueira já apoiou o PT por duas vezes e agora espera uma retribuição, com o Partido dos Trabalhadores apoiando Ciro a governador.

“Já votamos duas vezes no candidato do Partido dos Trabalhadores. Podemos ter a oportunidade de apresentar esse projeto para o Piauí. O governador sabe disso desde 2014. Sabe da intenção e do nosso projeto. O que vamos pedir é oportunidade ao PT e ao MDB para que o Progressistas possa lançar  candidato a governador, dentro do projeto do Progressistas. Vamos querer o apoio do PT e do MDB. O PT já apoiamos duas”, afirma..

Na tarde desta quinta-feira (23), o governador irá se reunir com a bancada estadual do partido. O objetivo da conversa é evitar  que os embates entre os dois partidos nos municípios do interior do estado, possam provocar prejuízos à base aliada.

“É uma conversa que o governador vem tendo com os partidos da base, hoje será a vez dos progressistas. Essas conversas giram muito em torno da eleição municipal. Vamos apresentar ao governador a questão de vários municípios. Vamos ter que ter o embate nesses municípios com o PT. Defendo no partido e já disse para o governador, temos que ter a maturidade suficiente para ter essas discussões e embate municipal, mas que essas discussões não abalem a base na Assembleia e no governo. Essas demonstrações já ocorreram em 2016 e fomos maduro. Teve ferimentos, mas soubemos curar as feridas. Sabemos que vai acontecer em 2020, mas temos que ser maduros para não abalar a base a nível estadual”, destacou.

No governo, fontes afirmam que o embate entre Progressistas e PT deve ocorrer em 70 cidades. Porém, Júlio afirma que esse número deve ser menor.

“Vamos ter um embate mais acirrado em 10 ou oito cidades, o resto vamos ter lugares que somos coligados, outros que vamos ter um embate mais ameno com outros partidos coligados. Na realidade acho que não chega a 12  municípios esse embate mais forte”, destacou.

Por Cidade Verde

 

 

 

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