Justiça concede prisão domiciliar à primeira-dama de Bertolínia

Decisão do desembargador Edvaldo Moura foi motivada pelo fato de que Ringlasia Lino Pereira tem filhas pequenas, uma delas portadora de necessidades especiais.

desembargador Edvaldo Moura, do Tribunal de Justiça do Piauí, decidiu acatar o pedido impetrado pela defesa para converter a prisão temporária da primeira-dama do município de Bertolínia, Ringlasia Lino Pereira dos Santos, em prisão domiciliar. Ela foi presa na Operação Bacuri, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) do Ministério Público, na última segunda-feira (02).

Na decisão proferida nesta quinta-feira (05), o desembargador levou em consideração o fato de que que Ringlasia é mãe de duas crianças, sendo que uma delas é portadora de necessidades especiais. No entanto, a primeira-dama terá que cumprir algumas medidas cautelares, tais como evitar manter contato com os demais investigados na ação, não se retirar da comarca de Bertolínia, onde corre o processo, e se manter à disposição da Justiça para eventuais intimações.


A decisão foi proferida pelo desembargador Edvaldo Moura – Foto: Arquivo O Dia

Ringlasia, na condição de primeira-dama respondendo a processos judiciais, também não pode manter contato com terceirizados ou quaisquer servidores ligados à Prefeitura Municipal de Bertolínia. 

Entenda

Ringlasia Lino Pereira dos Santos foi presa na última segunda-feira (02) durante a Operação Bacuri, do MP, junto com seu marido, o prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca, a mãe dele, Eliane Maria Alves da Fonseca e o pai, de nome Aluízio José de Sousa. A ação visava o cumprimento de mandados de prisão temporária em um inquérito que apurava o uso de bens públicos para pagamento de dívidas pessoas do gestor e também o desvio de recursos do Município de Bertolínia.

O Portal O Dia tentou contato com a assessoria ou representantes de Luciano Fonseca, mas não obteve sucesso. O espaço segue aberto para futuros esclarecimentos e manifestações por parte dos envolvidos ou de seus representantes.

Por:Maria Clara Estrêla/ Portal O Dia

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