Mais de 4 mil pacientes aguardam cirurgia no HGV; direção anuncia mutirões

Atualmente, cerca de 500 pacientes são submetidos a cirurgias de diversas especialidades Hospital Getúlio Vargas (HGV). De acordo com o diretor-geral da unidade, Osvaldo Mendes, houve uma redução na realização dos procedimentos por conta da pandemia de Covid-19.  

“A fila de cirurgia gira em torno de 4.500 pessoas massageadas] de todas [as especialidades e ortopedia é a maior demanda. Período do Covid a gente ficou muito grande por conta do bloqueio, diminuiu o número de atendimentos”, explica o diretor.

Osvaldo Mendes acrescenta que a média atual é de 1200 a 1400 cirurgias por mês, mas que o hospital está programando mutirões para tentar suprir a alta demanda e diminuir o fila de espera.

“Cirurgia nós fazemos uma média de 1200 a 1400 cirurgias por mês, também de todas as especialidades e em sua maioria são cirurgias ortopédicas por conta de acidentes de trânsito. Depois que cessou [a Covid], a gente está programando mutirões já. Essa final de semana vamos fazer de otorrino, de oftalmologia, de ortopedia é todo dia quase e os mutirões vão se intensificar”, destaca.

Além disso, os pacientes reclamam da demora no agendamento de consultas eletivas. Entretanto, o diretor do HGV solicitou que a marcação das consultas é feita através do sistema da Prefeitura de Teresina, sem interferência do hospital.   

“Na marcação de consulta não tem a participação direta do HGV, o sistema é com a Prefeitura. Então a Prefeitura que organiza esse sistema de marcação para todos os hospitais. Essas consultas são agendadas e são marcadas através do sistema de regulação da Prefeitura”, informa.

Ele destaca ainda que a média mensal de consultas eletivas é de 10 a 12 mil em 28 especialidades diferentes e que apesar de cada médico atender 16 pacientes por dia, o hospital não consegue conter uma alta demanda.

“As consultas eletivas a gente atende uma média de 10 a 12 mil consultas de 28 especialidades diferentes. As consultas de oftalmologia e de ortopedia são díspares as que mais nós temos. Cada médico que tem que atender 16 pacientes e isso não atendem às primeiras consultas, tem os retornos, às vezes tem o paciente que tem uma situação mais emergencial e acaba atendendo também e realmente é uma demanda muito grande”, pontua o diretor do HGV.

Para tentar tornar o sistema de marcação de consultas mais eficiente, Osvaldo Mendes informou que a Prefeitura prepara um aplicativo destinado para essa regulação.

“Agora eles estão fazendo um aplicativo que vai melhorar o sistema de marcação, facilitar para as pessoas, para que seja mais ágil”, finaliza.

Fonte: Rebeca Lima/Cidade Verde

 

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