Mais de 50% das transações bancárias em 2020 aconteceram pelo celular

O acesso à internet por meio de celulares aumentou cerca de 3,26% durante o ano de 2020, o que, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), corresponde a 7,39 milhões de novos acessos, comparando os meses de dezembro de 2019 e 2020.

O número de acessos para transações bancárias por aparelhos móveis também seguiu a proporção. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), foram registrados mais de 50% das operações realizadas especificamente por celulares no comparativo dos dois últimos anos. Desta forma, especialistas alertam para os cuidados com a segurança dos dados e com o orçamento mensal.

Por conta da orientação dos órgãos sanitários, a ida aos bancos em 2020 foi desaconselhada e incentivado os acessos por aplicativos ou internet banking de financeiras, ainda mais facilitado com a chegada do Pix, sistema de transferência entre instituições de forma mais prática. A coordenadora e professora do curso de Ciências Contábeis da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau em Teresina, Elisa Barroso, alerta que, caso não haja organização clara, a facilidade pode causar descontrole na renda mensal.

“O Banco Central informou um aumento de mais de 1.700% em transações por Pix entre novembro/20 e maio/21. Isso quer dizer que as transferências, pagamentos de contas em restaurantes e outros estabelecimentos com rapidez tem se tornado mais comum. Mas, as despesas mensais precisam de atenção, uma vez que o sistema de transferência é à vista, ou seja, se não houver controle do que está utilizando, pode ter surpresas. Minha dica é olhar o saldo da conta e a fatura atual antes de fazer o procedimento”, comenta Elisa.

A Febraban estima um aumento de 42,9% em transações bancárias em geral, o que significa quase 16 bilhões de pagamentos ou transferências a mais em 2020 (52,9 Bi), no comparativo com 2019 (37 Bi). Desta forma, a coordenadora e professora do curso de Sistemas de Informação do Centro Universitário, Andrea Rocha, pontua que a segurança virtual e a proteção de dados dos clientes ganham destaque com mais frequência.

“A Febraban pontuou, ainda durante os meses delicados da pandemia, investimentos dos bancos superiores a R$20 bilhões em tecnologia. Ou seja, um valor muito superior aos outros anos e que evidencia mais investimento em áreas de cibersegurança. E tudo segue uma sequência:  quanto mais investimentos em tecnologia de ponta, mais segurança, que gera mais lucratividade. Acredito que com mais investimentos nessa área, os acessos virtuais e operações bancárias serão mais frequentes e mais robustos”, completa Andrea.

Com a popularização dos serviços bancários por meios digitais, a inclusão financeira do brasileiro será cada vez maior. Isto também abre a possibilidade de novos conhecimentos sobre cuidados frente às ameaças de crimes virtuais e a educação financeira, visto que os usuários terão mais acesso aos procedimentos bancários e de financeiras, como empréstimos instantâneos.


Fonte: Com informações da assessoria

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