Ministério Público defende prisão domiciliar para Arimatéia Azevedo

O Ministério Público Estadual deu parecer favorável para a concessão de prisão domiciliar ao jornalista Arimatéia Azevedo, preso desde a última quinta-feira na penitenciária Irmão Guido, na BR 316. O pedido, que foi apresentado pela defesa do jornalista, deve ser analisado agora pelo poder judiciário ainda hoje (14).

A defesa também ingressou com pedido de liberdade, alegando, entre outros pontos, a idade avançada de Arimatéia (68 anos) e os problemas de saúde enfrentados por ele.

“Ainda não é o melhor dos mundos, pois pleiteamos a plena liberdade do Arimatéia, porém, em domicílio é mais adequado para o tratamento de saúde dele. Estamos aguardando o resultado do Habeas Corpus impetrado no Tribunal”, avaliou o advogado Paulo Germano Aragão, que representa o jornalista.

A prisão

O jornalista Arimateia Azevedo e o advogado Rony Samuel de Negreiros foram presos no dia 07 de outubro pela Polícia Civil. Os dois são investigados em um inquérito que apura a possível prática de extorsão contra o empresário Thiago Ramos Duarte, proprietário de uma distribuidora de medicamentos.

A investigação é presidida pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

De acordo com a polícia, a tentativa de extorsão se deu através de pedido de dinheiro para colocar fim à publicação de notas sobre a empresa da vítima, em uma coluna jornalística.

Por Natanael Souza/Cidade Verde

 

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