Motoristas da Uber de Teresina aderem à greve global e param por 24h

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A Uber é um dos mais famosos aplicativos de motoristas do Brasil. Fundada em 2009 por Garrett Camp e Travis Kalanick, na Califórnia, o aplicativo chegou para os brasileiros em 2014 e foi se popularizando e ganhando espaço entre os meios de transportes particulares em Teresina. 

A empresa pretende lançar ações na Bolsa dos Estados Unidos ainda este ano. Mas os motoristas da Uber não estão satisfeitos com suas condições de trabalho . Sendo assim, eles decretaram, a partir das 00:00 do dia 7 abril, uma greve mundial que pretende durar 24 horas. Em Teresina, os motoristas se concentraram no estacionamento da Ponte Estaiada e protestam por direitos e melhorias. As reivindicações são pelo aumento do valor que é passado aos motoristas, que mesmo com o crescimento da empresa, não tiveram um acréscimo no valor por quilômetro rodado. A sugestão é que haja um reajuste na tarifa que é cobrada ao passageiro, tendo em vista a alta da gasolina.

“É uma mobilização global que tem como objetivo reivindicar os direitos que a gente tem junto ao aplicativo como a transparência da questão dos ganhos por não serem totalmente apresentadas. Tem também as taxas que ela cobra dos motoristas que são muito altas.No próprio termo que ela disponibiliza para o motorista, ela diz que cobra 25% mas se você for calcular uma média de 15 viagens ela cobra de 30% a 35%”, explica o motorista e integrante da Associação de Motoristas Autônomos para Transporte Privado Individual e Passageiros no Piauí (AMATEPI). 

A falta de transparência, como afirma o motorista também afeta a segurança do aplicativo e atinge diretamente no bolso dos passageiros. Beto carvalho trabalha empresa há quase 2 anos e diz que necessita de apoio das plataformas. “Precisamos de segurança, melhorias das tecnologias e apoio financeiro. As taxas continuam com o mesmo preço há 3 anos. Em contrapartida o combustível vem atacando muito nosso trabalho. Alguns aplicativos caíram o preço da tarifa mesmo com o aumento da gasolina. A gente fica sem saber o que fazer, porque nos afeta. Os preços estão defasados.  Estamos sucateado nossos carros para conseguir bater as metas dos aplicativos”, afirma.

 

Fonte: Meionorte

 

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