Nova Zelândia quer proibir venda de cigarros para as próximas gerações
Com a medida, qualquer pessoa nascida depois de 2008 não poderá comprar cigarros ou produtos derivados do tabaco
A Nova Zelândia quer aumentar as restrições para a compra de cigarro. A ideia é aumentar progressivamente a idade mínima permitida para o consumo do tabaco. A proposta foi apresentada nesta quinta-feira, 9.
Com a medida, qualquer pessoa nascida depois de 2008 não poderá comprar cigarros ou produtos derivados do tabaco, de acordo com a lei que deve ser encaminhada ao Parlamento até junho do próximo ano. A expectativa é aprovar o texto até o fim de 2022.
Atualmente, a Nova Zelândia proíbe a venda de cigarro a menores de 18 anos. Com a nova lei, a partir de 2027 a medida será aumentada em um ano a cada doze meses. Com isso, uma pessoa de 14 anos em 2027 não poderá comprar cigarros aos 60 anos, em 2073.
Isso irá impedir que a geração que neste momento chega aos 18 anos nunca poderá comprar cigarro de maneira legal, disse a ministra adjunta da Saúde, Ayesha Verrall.
“Queremos garantir que as pessoas nunca comecem a fumar. À medida que envelhecem, elas e as gerações futuras nunca poderão adquirir cigarro legalmente, porque a verdade é que não existe uma idade segura para começar a fumar”, argumentou.
Verrall destacou que o governo também deve legislar para restringir os locais de venda de cigarro e permitir apenas produtos com baixo teor de nicotina no mercado para reduzir as probabilidades de vício das pessoas.
A Nova Zelândia quer reduzir sua taxa nacional de fumantes para 5% até 2025, com o objetivo de eventualmente eliminá-la por completo. No momento, 13% dos adultos da Nova Zelândia fumam.
O ministério da Saúde afirmou que fumar causa um em cada quatro cânceres e continua sendo a principal causa de morte evitável para a população do país de cinco milhões de pessoas.
Por Revista Oeste
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