Pais enterram filho morto na própria festa de 4 anos: ‘Falta amor’

Caso aconteceu no fim de semana em Piabetá, na Baixada. Ex-soldado de 21 anos, suspeito de assassinato, teve a prisão temporária convertida em preventiva – com prazo indeterminado. Homem alegou que arma disparou acidentalmente.

FONTE G1

O menino Enzo, de 4 anos, foi enterrado na tarde desta terça–feira (9) no Cemitério de Magé, na Baixada Fluminense. A criança foi baleada e morreu durante a festa do próprio aniversário. Antes do enterro, a família se reuniu no mesmo quintal que ocorreu a festa. As informações são do G1.

O ex-soldado Pedro Vinícius Perdidor, de 21 anos, suspeito de atirar em Enzo foi detido em flagrante após tentar fugir do local. Também nesta terça, ele teve a prisão temporária convertida em preventiva – por tempo indeterminado.

O juiz Ivo Martins Caruso D’ippolito, da Central de Custódia, descartou a possibilidade de prisão domiciliar por se tratar de crime que envolve violência contra a pessoa.

Em fotos nas redes sociais, Pedro Vinícius aparece exibindo armas. Ele saiu do Exército em fevereiro.

O caso aconteceu no fim de semana, em Piabetá. Enzo foi atingido com um tiro no peito durante a comemoração. As versões dadas para o crime são divergentes, e a Divisão de Homicídios investiga.

“Pai, eu vou ser igual ao Hulk, fortão. Chegou a festinha dele, entra um indivíduo sem ser sido convidado. Dá um tiro no meu filho, sem o meu filho ter feito nada, cara. Que isso? Tá faltando amor, né cara? Tá faltando carinho, amor. Vamos cuidar mais”, lamentou Douglas Brasil, pai de Enzo.

Três versões

Até esta terça, o momento do disparo teve três versões. O menino chegou a ouvir os convidados cantarem parabéns, mas, logo depois, foi morto com um tiro de revólver na frente de todos, inclusive das crianças.

A mãe de Enzo disse que ouviu uma discussão de Pedro Vinícius com as crianças e que logo depois ouviu o barulho do tiro. De acordo com a família, Pedro Vinicius entrou na festa com outro convidado e começou a implicar com as crianças.

Já o pai da criança contou uma história diferente. Disse que o suspeito abraçou o menino e depois disparou.

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