Palestra abre Campanha de Combate à leishmaniose (calazar) em Jaicós

Teve início na manhã desta terça-feira (1°.out) a Campanha de Combate a Leishmaniose Visceral (calazar) na zona urbana do município.

O evento, realizado no Centro de Convivência de Idosos (CCI), reuniu Agentes de Endemias, Agentes Comunitários de Saúde e membros da comunidade jaicoense.

A coordenadora da Vigilância Sanitária no município, Jacielly Freitas, iniciou informando que já foram identificados três casos de Leishmaniose Visceral (calazar) no município: “O principal objetivo da campanha é informar à população sobre aspectos relevantes do problema de saúde, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda doença causada por parasitas que mais mata no mundo, depois da malária. Quando não diagnosticada e corretamente tratada, costuma ser fatal em cerca de 90% dos casos”.

Jacielly finalizou detalhando sobre toda a programação que teve início neste 1º de outubro e se estende até o dia 31, com mutirões nos bairros e palestras nas escolas municipais e estaduais.

O Agente de Endemias, Armando Maia, ministrou uma palestra de conscientização e prevenção da doença Leishmaniose visceral, que também é conhecida por seu nome indiano Calazar (kala-azar).

Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são:

Febre intermitente com semanas de duração;

Fraqueza;

Perda de apetite;

Emagrecimento;

Anemia;

Palidez;

Aumento do baço e do fígado;

Comprometimento da medula óssea;

Problemas respiratórios;

Diarreia;

Sangramentos na boca e nos intestinos.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.

Fonte: Portal Saiba Mais

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