Pela primeira vez, pesquisa sorológica indica recuo nos casos de Covid-19 em Teresina

O prefeito Firmino Filho (PSDB) divulgou, nesta quarta-feira (08/07), o resultado da 12ª etapa da pesquisa sorológica realizada pela Fundação Municipal de Saúde, através do Instituto Opinar, entre os dias 3 e 5 de julho. Pela primeira vez, os números dão indícios de estabilização e ligeira tendência de queda nos casos de Covid-19 em Teresina.

Em relação à semana passada, o número de casos positivados estimados na capital caiu em 6%.

Segundo o levantamento, Teresina tem 156.623 mil pessoas infectadas, indicando que a doença atingiu 18,11% da população.

“Pela primeira vez a gente tem queda na taxa de contaminação. Quando você olha a margem de erro, os valores são estatisticamente semelhantes nas últimas semanas. Ou seja, a circulação do vírus está no patamar estável. Mostra que a doença está em estado de estabilização”, avalia o prefeito.

Os números indicam ainda que no mês de junho, caso a curva se confirme, Teresina teve o seu pico de casos da doença. A taxa de reprodução do vírus também caiu e está em 0,76.

Porém, o número de mortes continua elevado na capital. “Nos preocupa bastante que em três dias [nesta semana] nós tivemos 34 óbitos. Então, na curva de óbitos, a evidência de que o pior já passou não é tão claro. Isso deve nos colocar com muita precaução em relação a uma análise mais conclusiva”, explica.

Outro dado destacado por Firmino é em relação ao número de pessoas imunes ao Covid-19 – aquelas que já tiveram a doença e estão recuperadas. Dos 156 mil positivados estimados pela pesquisa, 57 mil adquiriram imunidade, e 26 mil são casos de infecção recente.

Dos que têm infecção recente, 34% estão na Zona Sul da cidade. 29% na Zona Norte, 19% na Zona Leste e 18% na Zona Sudeste.

Dos positivados, 64% são mulheres e 36% homens. Apesar de se infectarem mais, as mulheres não tem muitas complicações em decorrências da doença e sofrem menos no tratamento.

Os fatores de risco mais apontados dentre os positivados no levantamento são  pressão alta (15,07%), obesidade (8,92%), diabetes (7,01%) e problemas no (2,76%).

 

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