Piauí registra a primeira morte por microcelafia em 2021, diz Sesapi

O Piauí registrou em 2021, a primerira morte causada por Microcefalia. A informação é de um relatório divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi). A Microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Essa malformação pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e infecciosas, além de bactérias, vírus e radiação.

De acordo com o relatório, nos últimos sete anos foram confirmados 13 óbitos no estado por microcefalia. O maior número foi registrado em 2016, com 5 mortes, seguido de 2015 com 3 óbitos.

Fonte: Sesapi

De acordo com o Ministério da Saúde, a microcefalia pode ser acompanhada de epilepsia, paralisia cerebral, retardo no desenvolvimento cognitivo, motor e fala, além de problemas de visão e audição. Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida da pessoa.

A Organização Mundial da Saúde padroniza as definições segundo os seguintes pontos de corte para determinar os níveis de microcefalia:

  • microcefalia: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a 2 desvios-padrão, ou seja, mais de 2 desvios-padrão abaixo da média para idade gestacional e sexo;
  • microcefalia grave: recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a 3 desvios-padrão, ou seja, mais de 3 desvios-padrão abaixo da média para idade gestacional e sexo.

Casos de dengue caem 46% no Piauí este ano, diz Sesapi

O Piauí já registrou este ano, 237 casos de dengue. O número representa uma queda de 46,8% em relação ao ano passado. Em 2020 foram 597 casos confirmados da doença.

Teresina lidera em número de casos com 109. Em seguida aparecem Santa Luz (73), Geminiano (30), Monte Alegre (26), Cristino Castro (12). Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi).

Por | Cidade verde, Hérlon Moraes (Com informações do MS)

 

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