Preços dos remédios devem subir 4,5% a partir de abril; entenda

Os preços de remédios vão subir a partir de abril e devem ficar até 4,5% mais caros. A projeção é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), com base nas regras de reajuste anual.

Pela legislação em vigor, o reajuste acontece todos os anos no começo de abril. O percentual é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa, considerando a inflação acumulada, além de outros indicadores do setor.

Em 2023, o reajuste anual foi de 5,6%.

“De acordo com a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo pode ser aplicada neste ano, a partir de 31 de março, em cerca de 10 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro”, informa o Sindusfarma.

O reajuste, porém, não costuma ser automático nem imediato. O setor argumenta que concorrência entre as empresas ajuda a regular os preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.

“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos
medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, afirma Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”.

Dicas para economizar

O ideal é pesquisar, comparar e antecipar as compras. Confira as dicas do diretor e fundador da CliqueFarma, Angelo Miguel Alves:

  • pesquise preços: compare os preços de diferentes farmácias locais e online, que podem oferecer descontos específicos para determinados medicamentos;
  • compre em quantidade: verifique se há descontos ao adquirir em quantidades maiores remédios de uso contínuo;
  • avalie comprar online: compras pela internet podem ser mais práticas e econômicas;
  • busque por genéricos e marcas alternativas: antes de optar por medicamentos mais baratos ou genéricos, entretanto, consulte seu médico ou farmacêutico. Eles podem fornecer orientações sobre opções mais econômicas e adequadas tratamento.
  • descontos e programas de fidelidade: verifique se a farmácia oferece programas de descontos.

Fonte: ISTOÉ


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