Restos mortais são encontrados dentro de poço em Teresina após sete dias

No final da tarde desta terça-feira (01.11.22), os militares do Corpo de Bombeiros do Piauí encontraram restos mortais de um corpo dentro de um poço tubular localizado no Parque Jacinta, zona Sul de Teresina. Familiares de Alderlan Ferreira da Silva, 27 anos, que está desaparecido há 12 dias, acreditam ser dele o corpo. Entretanto, só o resultado de um exame específico realizado pela perícia técnica confirmará ou não a identidade.

Os bombeiros trabalham no poço há sete dias revezando equipes após terem sido informados de que lá estaria o cadáver. De acordo com o tenente Linhares, que monitorou as buscas, o corpo está completo, mas estado avançado de putrefação.

“Estamos há dias nesse trabalho incansável, revezando as equipes de plantão, acabamos de localizar o corpo depois de escavar várias camadas de entulho que estavam dentro do poço, um trabalho manual com remoção do líquido e da parte sólidaa até encontrar o corpo, que agora passará por perícia. Tivemos várias camadas de barro, capim, duas lonas e material sólido, à medida que íamos cavando apareciam mais material sólido como piçarra e massará. Se fosse um poço livre, já teríamos feito o resgate há mais tempo, o problema foram os obstáculos. O corpo já se encontra em avançado estado de decomposição. Amarramos pelo tórax e conseguimos içar para cima. O corpo está completo”, disse à reportagem.

TRIBUNAL DO CRIME

Segundo o agente de Polícia Civil, Lourival Neto, em se confirimando que o corpo seja de Alderlan, ele foi morto em uma execução do Tribunal do Crime por motivo torpe. “Foi executado pelo Tribunal do Crime, decretaram a morte dele imediata, porque ele estava numa festa e não era do setor, ninguém conhecia, então suspeitaram que ele era um infiltrado para passar informes para outra facção, mas ele não era nada, tinha bons antecedentes. Faremos um relatório e vamos passar para as autoridades policiais, os suspeitos já foram identificados”, informou.

Os removedores recolheram os restos mortais para a sede do Instituto Médico Legal (IML). O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

Fonte: Rp50

 

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