Segundo Dom Plínio substituição do piso da igreja foi um pedido da comunidade católica

Além da substituição do piso haverá a reforma do presbitério

Em entrevista ao Folha Atualna manhã desta terça-feira, 23, o bispo diocesano de Picos, Dom Plínio José Luz, comentou a polêmica em torno da substituição do piso da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Ele informou que a decisão foi tomada pela comunidade católica que costuma participar das atividades religiosas no templo. Para a efetivação dessa decisão o sacerdote afirmou ter ouvido o Colégio de Consultores, formado por um grupo de clérigos que assumem essa função por cinco anos.

“Foi feito um processo responsável para atender o pedido das pessoas que fazem parte da igreja; não fomos nós que tomamos essa iniciativa, mas respondemos a essa consulta”, declarou.

Segundo Dom Plínio, a ideia da substituição do piso já existe desde quando o padre Gregório Lustosa era o pároco da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios. Dom Plínio disse que na época aconselhou o pároco a consultar as pessoas que frequentavam o templo, e estas, na realidade, estariam pedindo pela reforma.

“Foi feita uma consulta naquela vez, mas não foi encaminhado o processo, apesar de muita gente, a maioria votar a favor, e agora nesse ano passado, em 2018, mais uma vez veio aquele grupo falar comigo, insistentemente, e eu levei o assunto para o Colégio de Consultores, é um setor da diocese que o bispo tem de consultar para tomar uma decisão oficial”, explicou.

O bispo disse ainda que foi informado pelo Colégio de Consultores sobre alguns procedimentos a serem adotados antes do início da reforma, como a consulta a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que indicou um arquiteto com formação em arte sacra. Em todo o país existem apenas dois arquitetos com essa formação, um deles, o paranaense Tobias Bonk Machado, foi convidado para elaborar o projeto da mudança do piso.

“Ele veio a Picos, visualizou o piso, conversou com as pessoas, reuniu o conselho econômico, teve contato com o povo, inclusive nas missas e fez o projeto”, explicou.

Dom Plínio afirmou que a população estava pedindo por um espaço mais “agradável” para participar das celebrações da igreja.

Quanto ao argumento de muitas pessoas, criticando a descaracterização do templo, o bispo respondeu que o prédio não é “tombado”, apesar de ser a Segunda Maravilha do Piauí. “Aqui é patrimônio do povo, foi feito pelo povo, e nós não estamos atentando contra um patrimônio cultural, e a igreja é uma instituição particular, não é governamental, e estamos submissos a lei também”, frisou.

Além da substituição do piso haverá a reforma do presbitério.

 

Fonte: Folhaatual

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