Sesapi investiga dois casos suspeitos da varíola do macaco no Piauí

A Sesapi reforçou a vigilância contra a doença no Piauí

O Piauí tem dois casos suspeitos de monkeypox, mais conhecida como varíola do macaco.  Antes, já havia dois casos sob investigação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), mas foram descartados após análise laboratorial, sendo identificado uma síndrome da mão-pé- boca. Já outros dois casos ainda estão em investigação.

No sábado (23), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a Varíola dos macacos (Monkeypox) como uma emergência de saúde global. Atualmente já são mais de 16 mil casos confirmados da doença em 75 países. No estado do Piauí já foram feitas quatro notificações de casos suspeitos.

A Sesapi está reforçando junto aos municípios a vigilância epidemiológica contra a varíola do macaco, além de alertar para a importância do diagnóstico diferenciado dos casos suspeitos para a confirmação ou descarte da doença.

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, destaca a importância de reforçar a vigilância da doença neste momento, uma vez que é essencial controlar o surto da doença, minimizando os riscos de que ela se espalhe ainda mais.

“O objetivo maior é que as vigilâncias fiquem sensíveis para a identificação de novos casos da doença. Pessoas oriundas de outros países ou estados onde já possuem casos confirmados e aquelas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados precisam ficar atentos ao surgimento dos sintomas para que as medidas corretas de isolamento e tratamento possam ser tomadas”, explica a coordenadora de epidemiologia da Sesapi.

Amélia Costa/Foto: Arquivo – Sesapi

O aparecimento súbito de erupção cutânea em qualquer parte do corpo, febre, dor de cabeça, dores musculares, gânglios inchados, calafrios, exaustão e dor nas costas são aos sintomas iniciais mais comuns que devem ser observados.

 Até o dia 21 de Julho, o Brasil já havia confirmado 592 casos da doença, entrando assim no ranking dos 10 países com mais casos confirmados. A coordenadora reforça ainda que a presença de casos confirmados em estados vizinhos ao Piauí acende mais um alerta.

“Nós também já estamos entrando em contato com os nossos municípios que fazem fronteira com Ceará, Bahia e Pernambuco, por que são estados vizinhos que já possuem casos confirmados, e que existe um fluxo tanto de entrada como saída para esses estados através dos municípios, logo é preciso uma vigilância mais forte nestes locais”, diz Amélia Costa.

O Secretário de Estado da saúde, Neris Júnior, chama a atenção para que a população procure os serviços de saúde, uma vez que é essencial a coleta de material para realizar um diagnóstico mais preciso dos casos suspeitos.

Secretário de Saúde, Neris Júnior/Foto: Sesapi

“As pessoas deverão buscar os serviços de saúde para que seja feita a coleta de material para análise laboratorial no Lacen. Seguindo as orientações do diagnóstico diferencial para a doença, será feita a análise do material colhido para covid-19 e arboviroses, caso os resultados sejam negativos para ambas as análises, o material será encaminhado para a Fiocruz para ser dado o diagnóstico final”, explica Neris Júnior.

No entanto, a coordenadora de epidemiologia da Sesapi destaca que as mesmas medidas de prevenção que a população já vem adotando para prevenir a Covid-19 podem ser aplicadas para a Monkeypox.

“O importante é a população ter a noção para se cuidar e procurar os serviços de saúde quando necessário, a identificação de casos suspeitos nos permite tomar as medidas adequadas. Para a prevenção, uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos é essencial. Caso confirmado é necessário um período de isolamento de até 21 dias devido a incubação do vírus, que normalmente vai de 6 a 16 dias, podendo se estender por 21 dias”, reforça Amélia Costa.

Fonte: Com informações da Sesapi

 

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