Simone Tebet aceita assumir o Ministério da Justiça, mas com uma condição
Aliados próximos à emedebista revelam que a ministra tem interesse em assumir o MJSP, desde que Lula separe a pasta
A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), surge como uma das principais candidatas para suceder Flávio Dino (PSB-MA) no Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), conforme especulações políticas. Entretanto, Tebet não esconde seu desejo de assumir a pasta com uma condição específica que reflete suas preocupações e visão estratégica.
Aliados próximos à emedebista revelam que Tebet expressou seu interesse em assumir apenas o Ministério da Justiça, desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) separe as responsabilidades de Justiça e Segurança Pública em dois ministérios distintos. A emedebista acredita que essa divisão é fundamental para garantir uma gestão mais eficaz e livre de possíveis desgastes, especialmente no delicado cenário da Segurança Pública.
Lideranças do MDB próximas a Tebet compartilham da avaliação de que a área de Segurança Pública é complexa e propensa a desafios, o que poderia trazer desgastes ao futuro ministro que assumir essa responsabilidade. A ministra, que é formada em Direito e já ocupou o cargo de vice-governadora do Mato Grosso do Sul, acredita ter o perfil adequado para liderar o MJSP.
Diante da possibilidade de uma mudança de pasta, Tebet tem defendido publicamente a separação das atribuições do MJSP em duas pastas distintas. A emedebista demonstra não apenas preocupação, mas também interesse na área, planejando participar do lançamento da nova edição do Atlas da Violência na terça-feira (5), mesmo controlando atualmente o Ministério do Planejamento.
Vale destacar que, além de Tebet, outros nomes estão cotados para suceder Dino no Ministério da Justiça, incluindo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski e o advogado Marco Aurélio de Carvalho. O cenário político segue em efervescência, aguardando a decisão do presidente Lula para definir o futuro da pasta.
Fonte: Meio Norte
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