Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas

Na capital, desde os primeiros dias de 2022, fortes chuvas alagaram várias regiões da cidade e desabrigaram famílias. Secretário de Defesa Civil disse que muitas famílias estão deixando as casas em áreas de risco antes dos alagamentos, seguindo a orientação da prefeitura.

O número de pessoas desabrigadas devido às chuvas em Teresina chegou a 1.300 nesta sexta-feira (7), segundo estimativa da Defesa Civil. Ao todo, 424 famílias tiveram suas casas atingidas por alagamentos. Nesta manhã, o prefeito Dr. Pessoa (MDB) e o governador Wellington Dias (PT) visitaram os locais afetados na Zona Norte e discutem soluções para o problema.

Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas — Foto: Andrê Nascimento/ g1 Piauí

Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas — Foto: Andrê Nascimento/ g1 Piauí

A Zona Norte da capital é umas das mais afetadas. Na região estão 95% das famílias que deixaram suas casas nas últimas 24 horas, conforme a prefeitura. Segundo a Superintendência de Ações Administrativas Descentralizadas (Saad) Norte, 348 famílias dos bairros Mafrense, Vila Apolônia, Poti Velho e Residencial Lindalma Soares foram afetadas. O governador esteve nesses locais.

Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas — Foto: Andrê Nascimento/ g1 Piauí

Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas — Foto: Andrê Nascimento/ g1 Piauí

“Estamos tratando para trabalhar integrados, o poder municipal, estadual e federal e a sociedade. Não temos ainda valores para resolver essas questão, mas vamos em busca do governo federal que está demonstrando muito boa vontade em resolver esses problemas. Vamos garantir que essas pessoas sejam atendidas”, disse o governador.

Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas — Foto: Andrê Nascimento/g1

Teresina tem 1.300 desabrigados devido às chuvas; governador e prefeito visitam áreas afetadas — Foto: Andrê Nascimento/g1

 

De acordo com o secretário da Defesa Civil municipal, Carlos Ribeiro, muitas famílias nos últimos dois dias estão deixando as casas em locais de risco antes de serem atingidas pelos alagamentos. A saída antecipada foi orientada pela prefeitura.

Segundo ele, há mais de 40 famílias desalojadas que estão abrigadas em escolas cedidas pela prefeitura, Dilson Fernandes (Vila Apolônia), Iolanda Raulino (Poti Velho) e Domingos Afonso Mafrense (Mafrense).

As demais estão em residências de amigos e familiares e estão recebendo um aluguel solidário para ajudar nas despesas, no valor de R$ 300. Todas estão recebendo cestas básicas.

Uma das famílias que teve que sair de casa é a da aposentada Rosilda Feitosa, que mora com o neto na rua Sete do Bairro São Joaquim, Zona Norte de Teresina. — Foto: Andrê Nascimento/g1

Uma das famílias que teve que sair de casa é a da aposentada Rosilda Feitosa, que mora com o neto na rua Sete do Bairro São Joaquim, Zona Norte de Teresina. — Foto: Andrê Nascimento/g1

Uma das famílias que teve que sair de casa é a da aposentada Rosilda Feitosa, que mora com o neto e a filha na rua Sete da Vila Apolônia., local visitado pelo governador. Ela teve que sair de casa e está morando com uma vizinha nos últimos dias.

“Nem quer cesta básica e nem ficar em escola, quero voltar pra minha casa. Moro aqui há sete anos, não é sempre que alaga a minha casa, mas esse foi o pior ano, que mais choveu. Espero estar logo na minha casa”, informou.

Na mesma rua morava Leonardo de Sousa Carvalho, de 31 anos, trabalhador da construção civil. Ele está abrigado na escola com a esposa e três filhos, de 11, 12 e 7 anos desde segunda-feira (3).

Leonardo de Sousa Carvalho, de 31 anos, trabalhador da construção civil está em uma escola após as chuvas em Teresina — Foto: Andrê Nascimento/g1

Leonardo de Sousa Carvalho, de 31 anos, trabalhador da construção civil está em uma escola após as chuvas em Teresina — Foto: Andrê Nascimento/g1

“No dia anterior ao da chuva maior, a água já estava no batente da minha casa. Fui no banheiro e senti o chão cedendo, embaixo. Então eu vi que tinha o risco da casa cair”, disse ele.

No dia seguinte, a água invadiu a casa de Leonardo ele e a esposa correram para salvar o essencial, geladeira e fogão. Ele contou que perdeu os móveis, uma cama de casal e a televisão.

Desde então, ele saiu de casa. Segundo ele, muitos vizinhos voltaram para suas casas na mesma rua, mas ele tem medo da estrutura ceder e preferiu continuar na escola.

Por G1 PI

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