Vídeo mostra resgate de Marcelinho Carioca e amiga em cativeiro

As imagens, obtidas pelo g1 e pelo Fantástico, mostram quando Marcelinho se emociona ao ver o policial militar

Um vídeo foi divulgado do resgate do ex-jogador Marcelinho Carioca e Tais Alcântara de Oliveira, a amiga que foi sequestrada com o ex-jogador, quando eram mantidos em cárcere dentro de um quarto em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. O jogador não era visto desde o dia 17 deste mês, quando dirigiu-se de carro para uma festa em Itaquera, localizada na Zona Leste da capital paulista. A polícia o localizou no dia 18. Cinco suspeitos foram presos por envolvimento no caso. Veja o vídeo AQUI

As imagens, que foram obtidas pelo g1 e pelo Fantástico, mostra quando a Polícia Militar achou a casa onde estava Marcelinho e Tais após receber uma denúncia anônima que apontava o endereço. Os dois estavam no segundo andar de uma habitação coletiva.

Marcelinho se emocionou ao ver que era um PM quem tinha subido as escadas e chegado ao local. Ele abraçou o policial e chorou ainda no quarto.
“Quando entrou (a PM), nós escutamos barulhos e eles (suspeitos) já tinham saído pela janela. Quando eu abaixei a cabeça, eu não sabia o que estava vindo, eu falei: ‘Vão atirar na gente, vão matar a gente’. Eu abaixei a cabeça e [pensei] ‘Senhor, não deixa, não deixa”, lembrou o ídolo do Corinthians.

Taís estava deitada na cama, olhando para a parede, e Marcelinho era mantido virado para o mesmo canto e com uma toalha na cabeça. “Quando o policial chegou, eu estava em choque, porque nem todos conseguem sair de uma situação dessas viva”, disse a amiga. “Eu abracei ele (PM) como se fosse meu pai, meu irmão, meu amigo, porque ele arriscou a vida dele para salvar eu e a Tais”, conta Marcelinho.

Taís é funcionária da Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde o ex-atleta foi secretário até janeiro deste ano. Eles são amigos. A Polícia Civil de São Paulo ainda procura dois suspeitos de participarem do sequestro. Outras quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, foram presas em flagrante no dia do crime por envolvimento no caso.

Marcelinho Carioca concede entrevista coletiva sobre sequestro — Foto: Reprodução/TV Globo

Marcelinho Carioca concede entrevista coletiva sobre sequestro — Foto: Reprodução/TV Globo

O sequestro

O ex-atleta e Taís foram sequestrados há uma semana, na madrugada de sábado (16) para domingo (17), e libertados pela Polícia Militar na segunda-feira (18). Eles estavam numa residência de Itaquaquecetuba.

Dez pessoas participaram da ação criminosa contra o Marcelinho e a amiga, segundo o delegado Fábio Nelson Fernandes, diretor da Divisão Antissequestro (DAS). Ele disse que a quadrilha não planejou o sequestro de Marcelinho e da amiga. De acordo com a investigação, os dois foram levados por acaso, quando criminosos viram o carro de luxo do atleta circulando pela região.

Segundo o G1, Marcelinho relatou que tinha ido a um show no estádio do Corinthians, em Itaquera, Zona Leste da capital, no domingo passado. Ao sair de lá, seguiu para Itaquaquecetuba para levar ingressos do evento para a amiga. Chegando ao local, ele contou que os dois foram abordados por homens armados.

Marcelinho foi agredido ao menos duas vezes com coronhadas. Até então, o grupo não sabia que tinha abordado um dos maiores ídolos corintianos. Os pedidos de pagamento de resgate para libertar o ex-jogador foram feitos pelos criminosos no domingo e na segunda. Um amigo chegou a transferir dinheiro para os bandidos.

O carro de Marcelinho tinha sido abandonado na rua pelos criminosos. PMs que passavam pela área suspeitaram do veículo e começaram a verificar a procedência.

A polícia deteve outras três pessoas depois, dois homens e uma mulher, que, segundo a investigação, também têm envolvimento com o crime.

 

Fonte: g1


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