Corpo de mulher é encontrado enterrado no jardim de casa em Barretos (SP)

O corpo de uma mulher de 62 anos foi encontrado enterrado no jardim da casa onde ela morava, na tarde de terça-feira (1º), em um bairro residencial de Barretos, no interior de São Paulo.

Policiais usaram uma escada para entrar no imóvel, cercado por dispositivos de segurança, depois que vizinhos denunciaram o possível desaparecimento da mulher. A polícia investiga a hipótese de latrocínio, já que a bolsa e o celular da vítima foram levados.

Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud morava sozinha em sua casa, no bairro Los Angeles, desde que ficou viúva, há cerca de quatro anos. Os vizinhos estranharam o fato de ela não ter saído de casa havia quase uma semana.

Quando a polícia chegou, encontrou a casa toda fechada. De acordo com o delegado Rafael Faria Domingos, os investigadores precisaram pular o muro. “Logo eles perceberam que tinha algo diferente no jardim da casa. Eles começaram a escavar e localizaram o corpo da mulher, moradora do imóvel”, disse.

O Corpo de Bombeiros e a perícia foram acionados, e o corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML). O delegado ainda aguarda os laudos sobre a causa da morte, assim como a análise das imagens de várias câmeras de vigilância instaladas na casa.

“As investigações iniciais apontam para a prática de latrocínio, pois o celular e a carteira da mulher não foram encontrados na residência. Apurou-se que ela vivia sozinha no imóvel, mas não se verificou a subtração de outros bens”, disse.

De acordo com o delegado, uma filha e um sobrinho da vítima estiveram na casa e conversaram com a polícia, mas não puderam fornecer muitas informações porque tinham pouco contato com Nilza. Os vizinhos afirmaram que, no sábado (29), um homem permaneceu muito tempo em frente à casa.

Ao ser abordado por um vizinho, ele teria dito que era sobrinho da moradora. A polícia tenta identificar essa pessoa.

Os vizinhos descrevem Nilza Pingoud como uma mulher amigável, embora discreta. A vizinha que procurou a polícia disse que conversava regularmente com Nilza por um aplicativo de celular e por isso estranhou quando ela passou a não responder às mensagens.

Amigos usaram as redes sociais para lamentar as circunstâncias da morte dela. O corpo de Nilza foi sepultado na manhã desta quarta-feira (2), no Cemitério da Paz, em Barretos.


Agência Estado por Agência Estado


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