Antes de morrer, Walewska deixou carta de despedida

A ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei morreu aos 43 anos e deixou uma carta de despedida

Walewska Oliveira, que morreu na última quinta-feira (21), aos 43 anos, deixou uma carta de despedida para amigos e familiares. Segundo informações divulgadas pelo boletim de ocorrência desta sexta (22), a ex-atleta de vôlei deixou uma pasta com uma folha sulfite com uma carta de despedida, supostamente da vítima.

Segundo informações da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a atleta caiu do 17º andar do prédio em que morava na Bela Vista, região central da capital paulista. Apesar de registrado como “morte suspeita”, o caso está aos cuidados do 78º Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins. Uma unidade de resgate tentou reanimar a vítima, mas a atleta veio a óbito ainda no prédio.

De acordo com o boletim de ocorrência divulgado pelo G1, ainda menciona que Walewska teria sido encontrada caída na sacada do primeiro andar. Segundo a polícia, a ex-atleta de vôlei carregava uma garrafa de vinho, uma taça e uma pasta. “Na pasta, havia uma folha de papel sulfite com uma carta que seria da vítima aparentemente de despedida”, diz o boletim. Os documentos serão investigados, mas há hipótese de suicídio.

Carreira de Walewska

Mineira de Belo Horizonte, Walewska nasceu em 1º de outubro de 1979, em Mineira de Belo Horizonte. Em 1995, já era titular como meio-de-rede no Minas, onde ficou até 1998. Na sua passagem pela Seleção Brasileira, no qual jogou por 10 anos, Wal, como era carinhosamente chamada, conquistou o título de campeã olímpica pelos Jogos de Pequim, em 2008. Além disso, ela também foi eleita a melhor bloqueadora do mundo.

A jogadora estava aposentada das quadras desde o ano passado, quando defendia o Praia Clube de Uberlândia. Walewska ingressou no esporte aos 12 anos de idade e ganhou notoriedade na carreira no Minas Tênis Clube em 1995, onde atuou por três anos. Na biografia “Outras Redes”, lançada neste ano, a atleta contou como foi convocada pela primeira vez para defender o Brasil no vôlei feminino, em 1997.

Contudo, a morte de Walewska abalou o mundo do esporte. O Praia Clube, último clube do atleta, e a Confederação Brasileira de Vôlei emitiram nota de pesar sobre a morte. Com a repercussão, colegas da jogadora manifestaram-se sobre o momento de luto. “A Wal era puro sorriso, alegria, respeitava as pessoas. Só trazer esse testemunho de quem era a Walewska fora das quadras. Dentro, todo mundo percebia a postura de uma atleta exemplar e respeitada por todos”, afirmou Fabi, ex-companheira de Walewska na Seleção.


Fonte: Em Off/Meio Norte


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