Caminhada da Fraternidade reúne multidão na volta às ruas de Teresina

Com o tema “Alegria, nossos passos cheios de amor”, a Caminhada da Fraternidade levou novamente uma multidão às ruas e avenidas de Teresina na tarde deste sábado (11). O evento, criado há 27 anos, retornou ao formato presencial após duas edições sendo realizada de forma remota, por conta da pandemia da Covid-19.

A grande festa filantrópica, que beneficia os serviços da Ação Social Arquidiocesana (ASA) voltados para o acolhimento e prestação de atendimento especializado aos mais necessitados, começou com a tradicional celebração da Santa Missa no adro da Igreja São Benedito, no centro da capital.

Durante a celebração eucarística, o arcebispo Dom Jacinto Brito mencionou que o evento é uma forma de fortalecer a fraternidade da comunidade cristã e lembrou a importância do ato simbólico de caminhar para ir ao encontro dos mais necessitados.

“Queremos ir ao encontro, não queremos ficar parados. Naturalmente, não se esgota a nossa solidariedade, a nossa fraternidade, no caminhar pela avenida. Mas é um estímulo, um ponto de partida, para que continuemos a ir ao encontro. Despertamos da nossa letargia, daquilo que é um dos maiores inimigos da caridade, que é a indiferença”, frisou o sacerdote.

À frente da coordenação da Caminhada da Fraternidade em 2022, o padre Isaías Pereira enfatizou a felicidade do retorno do evento às ruas e agradeceu a colaboração de todos envolvidos na realização do evento, sobretudo aos voluntários.

“Voces não tem dimensão da alegria que estarmos aqui retomando a Caminhada da Fraternidade. Depois de dois anos, voltarmos às nossas ruas, a realizar a caminhada, não poderíamos ter uma alegria maior que essa. caminhar com passos firmes, com passos que não vacilam no caminho do bem, passos que deixam marcas de afetos”, destacou o pároco.

O percurso

Em seguida a caminhada seguiu pela Avenida Frei Serafim. Em um trio elétrico, o Grupo Melhor de Três, composto por Flávio Moura, Soraya Castello Branco e João Cláudio Moreno, animou os participantes com um repertório rico em músicas regionais e outros ritmos.

Como em anos anteriores, o percurso reuniu autoridades, famílias e pessoas de todas as idades unidas em prol da solidariedade e pela fé. Presente desde a primeira edição da caminhada, Ivonete Lopes não conseguiu participar do evento nos últimos anos, nem mesmo da forma remota, por conta de um acidente em 2019 que dificultou sua locomoção.

Mesmo de cadeira de rodas, a aposentada de 62 anos de idade foi às ruas, acompanhada do filho e da nora, para agradecer o que chama de milagre. “Vai dar certo, porque tenho fé em Deus. Vou tentar caminhar um pouquinho. É muito gratificante. A gente recebe tanta coisa e hoje eu vim só agradecer. A minha vida hoje é um milagre”, afirmou Ivonete.

Acompanhada das quatro filhas, a aposentada Nazaré Paes relata que sempre fez questão de participar de todas as edições da Caminhada da Fraternidade. Para ela, além de uma ação solidária, participar do evento também representa uma forma de agradecer.

Breno Moreno /Cidade Verde

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