Caso Débora Vitória: policial acusado de matar criança em Teresina é afastado das funções
O tenente José da Cruz Bernardes Filho também usará tornozeleira eletrônica por 90 dias. A defesa irá recorrer.
O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) determinou que se afaste das funções públicas o policial militar José da Cruz Bernardes Filho, acusado de atirar e matar Débora Vitória, em novembro de 2022, no bairro Ilhotas, Zona Sul de Teresina. A liberdade provisória do tenente foi mantida.
Conforme a decisão, o homem terá que entregar sua carteira funcional e seu porte de armas, tendo que apresentar ainda ao seu comandante da Polícia Militar sua arma funcional e pessoal. Foi determinado que o acusado faça o uso de tornozeleira eletrônica por 90 dias.
A Justiça pontuou ainda que José da Cruz está proibido de aproximar-se da mãe de Débora Vitória, Dayane Dias de Sousa Gomes, e das demais testemunhas do processo.
O g1 contatou o advogado do acusado, Otoniel Bisneto, que afirmou apenas que irá recorrer da decisão do uso de tornozeleira eletrônica. A defesa acredita que o acessório não é necessário no caso do tenente.
Relembre o caso
No dia 11 de novembro de 2022, Débora Vitória, de seis anos, morreu após ser baleada durante uma tentativa de assalto no bairro Ilhotas, Zona Sul de Teresina. A mãe da garota, Dayane Gomes, também foi atingida.
Dayane e Débora foram abordadas por Clemilson da Conceição Rodrigues, que anunciou o assalto. O PM, que segundo Dayane estaria bebendo em um bar próximo ao local, reagiu ao visualizar o assalto. O tiro que atingiu a criança partiu da arma do policial José da Cruz Bernardes Filho.
Fonte: g1 PI/*Estagiária sob a supervisão de Maria Romero
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