Covid: depois de escolas, Pequim fecha parques, museus e shoppings

Mesmo com regras rígidas, número de casos se aproximou de recorde registrado na pandemia

Quase três anos depois do início da pandemia de covid-19, a China ainda vive como nos primeiros meses, com lockdowns forçados e confinamento de cidades inteiras para tentar impedir a propagação do coronavírus.

Nesta terça-feira, 22, o governo determinou o fechamento de parques, shoppings e museus da capital, Pequim, megalópole com 21 milhões de habitantes. Restaurantes funcionam com restrições e o trabalho home office está sendo recomendado. Na segunda-feira, as escolas tinham sido fechadas, e milhões de estudantes fizeram aulas on-line.

As medidas foram tomadas depois que a China confirmou, na segunda-feira, cerca de 28 mil novos casos da doença. Os novos casos nunca pararam de ocorrer no país, mesmo com as regras rígidas. Nem mesmo as mortes. Entre segunda-feira e terça-feira, o governo chinês confirmou cinco mortes, depois de seis meses sem registro de ocorrências fatais.

Os novos casos confirmados se aproximam do pico diário de abril, com infecções na cidade de Guangzhou, no sul, e em Chongqing, no sudoeste. Em Pequim, os casos atingem novos recordes todos os dias, levando os governos a mandar os moradores a ficarem confinados e, caso saiam, comprovem que não estão doentes, com um teste de covid negativo, realizado a menos de 48 horas.

Além de se mostrar pouco efetiva para evitar o prosseguimento dos casos de doença, a política de covid zero também é danosa à economia chinesa, que está em crise, com crescimento menor e inflação em alta. “Alguns de nossos amigos faliram e alguns perderam seus empregos”, disse uma aposentada de Pequim de 50 anos a agências internacionais.

Além das restrições internas, a China também impõe regras rígidas a visitantes, que precisam fazer testes ao chegar e ficar em quarentena antes de entrar no país.

Fonte: Revista Oeste

 

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