CPI da Pandemia vota convocação de governadores e Pazuello; veja lista

Em entrevista, o presidente da CPI da Pandemia, disse que mudou de ideia sobre a prisão durante os depoimentos da comissão.

Após reunião com os outros senadores integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, o presidente Omar Aziz fez uma avaliação dos depoimentos colhidos até agora e os próximos passos. Nesta quarta-feira (26), serão votados 142 requerimentos, dentre eles o de reconvocação de Pazuello e do atual ministro da Saúde Marcelo Queiroga.

Os primeiros requerimentos de governadores também entram na pauta. Serão convocados: Wilson Lima do Amazonas, Hélder Barbalho do Pará, Cláudio Castro do Rio de Janeiro, Ibaneis Rocha do Distrito Federal, Mauro Carlesse do Tocantins, Carlos Moisés de Santa Catarina, Eduardo Leite do Rio Grande do Sul, Antônio Almeida de Roraima, Marcos Rocha de Rondônia, Waldez Goés do Amapá e também o ex-governador do Rio, Wilson Witzel. Além dos ex-prefeitos de Fortaleza e São Luís e os atuais prefeitos de Aracaju e Rio Branco. Ao total, 9 governadores e 12 ex-prefeitos e prefeitos.

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Sobre o depoimento de ontem, seunddo Omar Aziz, Mayra Pinheiro e sua equipe foram a Manaus difundir o uso da Cloroquina. Ele acredita que o governo perde tempo e dinheiro com remédios não comprovados cientificamente contra a Covid.

Dentre os requerimentos que serão votados amanhã, além de governadores e prefeitos, estão os de reconvocação de Pazuello e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Omar Aziz ainda colocou em prova fatos protagonizados por Pazuello, como, na manifestação do último domingo e a ida a shopping de Manaus sem máscara.

Sobre a possibilidade de prisão durante a CPI, Aziz já tem uma opinião formada e diferente de quando negou o pedido de prisão de Renan Calheiros contra Fabio Wajngarten.

O presidente deixa claro que a CPI não deve pautar os rumos sobre o uso de medicamentos, mas sim forçar ações do governo

 MAYRA PINHEIRO TENTA PROTEGER GOVERNO, REAFIRMA USO DA CLOROQUINA E ENTRA EM CONTRADIÇÃO

O início da terceira semana de depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia agrada a oposição porque as contradições apresentadas entre o depoimento Mayra Pinheiro e Pazuello reforçam a necessidade de uma reconvocação do ex-ministro e de governistas porque para eles a secretária de gestão de trabalho da CPI se saiu muito bem na prova de fogo.

Conhecida como capitã cloroquina, Mayra Pinheiro, defendeu o tratamento precoce e o livre arbítrio dos médicos para prescrever cloroquina, mesmo não sendo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a secretária, a OMS errou muitas vezes.

Ela também criticou o lockdown e afirmou que as aulas para crianças não podiam ter parado.

Sobre a crise no Amazonas, a secretária assumiu que não houve percepção de que faltaria oxigênio. Mayra Pinheiro disse que Pazuello ficou sabendo do problema no dia 8 de janeiro, mas o ex-ministro informou à CPI que foi no dia 10.

Outra contradição foi sobre o aplicativo TrateCov. Mayra Pinheiro negou que o aplicativo tenha sido hackeado, como disse Pazuello.

 

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