Desembargador suspende cassação de Crivella por suposto abuso de poder

De acordo com o magistrado Bruno Bodart, o recurso ajuizado pelo político tem efeito suspensivo

O desembargador eleitoral Bruno Bodart, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, suspendeu a cassação do mandato do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e a decisão que o tornava inelegível por oito anos, por suposto abuso de poder. “Agradecer a justiça por ter tomada a decisão correta de acordo com a lei. Agradeço a solidariedade da classe política, do meu partido e, principalmente, a Deus”, disse o parlamentar.

O desembargador eleitoral Bruno Bodart, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, suspendeu a cassação do mandato do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e a decisão que o tornava inelegível por oito anos, por suposto abuso de poder. “Agradecer a justiça por ter tomada a decisão correta de acordo com a lei. Agradeço a solidariedade da classe política, do meu partido e, principalmente, a Deus”, disse o parlamentar.

Já sobre a inelegibilidade, o desembargador afirmou que “a decisão singular somente terá eficácia após o trânsito em julgado ou, se reafirmada por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, após a publicação do decisum do tribunal”.

Entenda o caso

A decisão foi tomada em 8 de maio, em um processo movido pelo PT e pelo PCdoB baseado na denúncia de que Marcelo Crivella teria montado um esquema para tentar barrar a divulgação de notícias sobre a saúde no Rio de Janeiro, em 2020, quando era candidato à reeleição. O deputado sempre negou a acusação.

Apesar da decisão de primeira instância, a cassação e a inegibilidade não tinham efeito imediato. O deputado continuou a exercer seu mandato normalmente.

Na época, o Republicanos afirmou que a cassação de mandato “não cabe a uma juíza eleitoral de primeira instância, que não possui competência legal para isso”. Em nota, o partido reafirmou seu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito às instâncias judiciais. “Confiamos plenamente no sistema jurídico vigente e na busca por uma decisão justa e imparcial.”


Fonte: r7


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