Empresa que fornecia oxigênio adulterado para o Piauí é fechada

Os policiais civis chegaram ao galpão onde o oxigênio era armazenado de forma irregular, na localidade de Antão, Tianguá (CE).

Uma investigação conduzida pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) resultou no fechamento de um galpão onde era realizada a adulteração de oxigênio hospitalar, na Região Norte do Ceará. De acordo com as investigações da Delegacia Regional de Tianguá, a empresa era responsável pela distribuição dos cilindros para unidades de saúde na Serra da Ibiapaba, além de outras cidades cearenses e também para o Piauí e Maranhão. O flagrante foi realizado neste sábado (13), no município que integra a Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14) do Estado. O local possui relação com uma empresa fechada em 2020, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde ocorria a mesma prática criminosa.

Os policiais civis chegaram ao galpão onde o oxigênio era armazenado de forma irregular, na localidade de Antão, Tianguá (CE). Um fato que chamou atenção dos investigadores foi a aparência da propriedade que não apresentava nenhuma estrutura, tampouco permissão para a realização dos procedimentos. Foram encontrados diversos equipamentos e ferramentas usadas para realizar o armazenamento do oxigênio e o preparo dos cilindros.

Foto: Ascom SSPDS

“O rótulo com o nome dessa mesma empresa era usado aqui nesse galpão encontrado em Tianguá. Eles mesmos pegavam os clindros de oxigênio, colocavam o lacre, e usando um soprador térmico, lacravam o produto. Foram encontradas ferramentas e equipamentos que eram utilizados para retirar o oxigênio de um cilindro e colocar em outro, procedimento que eles não podem fazer, porque se trata de um processo feito em indústrias”, destacou o delegado Regional de Tianguá, Miguel Sales.

Empresa que fornecia oxigênio adulterado para o Piauí é fechada (Foto: Ascom SSPDS)

O funcionário do local, Francisco Souza Teles, 26 anos, foi preso em flagrante. Ele foi encaminhado à Delegacia Regional de Tianguá da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), onde foi autuado em flagrante por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. A pena é de reclusão de 10 a 15 anos e multa. A Polícia Civil segue investigando o caso.

 

Por Meio Norte

 

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