Funcionários voltam a paralisar coleta de lixo em Teresina em protesto a atraso de salário

Os funcionários do Consórcio Teresina Ambiental (CTA), responsável pela coleta de lixo e limpeza em Teresina, voltaram a paralisar as atividades nesta segunda-feira (10) em protesto contra o atraso no pagamento do salário e do ticket alimentação do mês de março.

Na sede do CTA, localizado no bairro Distrito Industrial, zona sul da capital, os funcionários se reúnem desde às 6h da manhã em protesto.

Além da coleta de lixo, os serviços de capina, varrição, limpeza de praças, ruas, bueiros, também ficam com as atividades suspensas.

AoCidadeverde.com, um dos funcionários, que preferiu não se identificar, informou que as atividades vão ficar parada por tempo indeterminado enquanto não houver o pagamento do salário aos trabalhadores.

Ao portal Cidadeverde.com o secretário municipal de Finanças, Admilson Brasil, informou que a prefeitura pagou R$ 8 milhões no mês passado e que iria realizar o repasse de R$ 10 milhões para quitar o mês de março.

 “Existe o consórcio CTA, são três empresas, só que duas empresas estão brigando com a Litucera. Ele não é um consórcio mais, a Litucera está acabando o contrato, vai ter uma nova licitação onde vai estar determinado pela Semf um teto que será menor que o anterior e aí eles estão estudando diversos serviços, coleta, capina, varrição e aterro para se adequar a esse teto. Até maio será resolvido, mas para a Litucera foi pago R$ 8 milhões no mês passado e esse mês eu vou pagar R$ 10 milhões que corresponde o mês de março todo pago, então ela está em dias”, disse Admilson Brasil.

Paralisação em março

No dia 16 de março, os teresinenses ficaram sem a coleta do lixo domiciliar após o Consórcio Teresina Ambiental (CTA), responsável por operar o serviço na capital, reter os veículos na garagem da empresa, localizada na zona Sul. A empresa alegou que não recebeu repasses da Prefeitura de Teresina e estaria sem recursos para abastecer os veículos.

Em nota, a Prefeitura de Teresina chegou a informar que, embora a CTA alegue atraso no pagamento do valor firmado em contrato para paralisar o serviço na cidade, a Secretaria Municipal de Finanças (Semf) identificou que o consórcio já recebeu mais de R$ 42 milhões somente em 2023, sendo R$ 6 milhões pagos em março.

Fonte: Rebeca Lima/Cidade Verde

 

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