Governo do Piauí precisa de R$ 14,8 milhões para combate a coronavírus
Durante participação no 6º Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no sábado (29), em Foz do Igauçu (PR), os governadores de São Paulo, João Doria; de Minas Gerais, Romeu Zema; do Espírito Santo, Renato Casagrande; de Santa Catarina, Carlos Moisés; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciado que os governadores de todo o país vão solicitar a liberação ao Governo Federal do valor de R$ 1 bilhão, para enfrentamento da possibilidade de confirmação de novos casos de coronavírus no país.
O secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, afirmou que na reunião do Consórcio Sul-Sudeste, os governadores incluíram, na carta que publicaram após o encontro em Foz do Iguaçu, a reivindicação ao Ministério da Saúde de aporte imediato de recursos, repartido per capita, ao teto dos Estados e habilitação imediata dos leitos que estão pendentes de publicação e que vierem a ser solicitados.
Florentino Neto disse que a solicitação é de liberação de aproximadamente R$ 4,6 per capita por Estado de custeio.
O Piauí possui uma população estimada em 3,219 milhão de habitantes e a reivindicação é que receba R$ 14,8 bilhões para as ações de prevenção e tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação de contaminação pelo coronavírus.
O secretário Florentino Neto informou que os governadores respaldarão politicamente o pleito de seus secretários, em suas respectivas reuniões.
“A ideia corrente é que o Fórum dos Governadores faça o pedido de aporte financeiro. O desafio está posto à capacidade assistencial dos estados. As ações de vigilância seguirão, mas agora o desafio está na rede assistencial, especificamente, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e leitos de isolamento de UTI.
Florentino Neto informou que os governadores do Sul e Sudeste tiraram o valor do pedido de R$ bilhão da carta, mas pediram os recursos necessários e, agora, acha que compete ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) dizer quanto é necessário.
O Ministério da Saúde monitora 252 pacientes com suspeita de infeção pelo novo coronavírus. Foram descartados 89 casos.
Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil
Os números foram atualizados no domingo (1º) na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde. A maioria das suspeitas é de São Paulo, com 136 casos.
Até sábado (29), havia 207 pacientes com suspeita de infeção pelo novo coronavírus e 79 casos tinham sido descartados.
O país continua com dois casos confirmados em São Paulo. Os dois casos confirmados têm como local de infecção a Itália. Ambos são brasileiros e moram no estado de São Paulo. Os casos não têm vínculo entre si e foram identificados em unidade de saúde privada, conforme informou o ministério.
A partir desta segunda-feira (2), o Ministério da Saúde também inicia um novo fluxo e adotará integralmente os dados repassados pelos gestores locais. Antes, cada notificação era reanalisada pela equipe da pasta.
A ação de descentralização da consolidação dos casos busca dar agilidade de resposta à doença. Os ajustes do novo fluxo estão sendo realizados neste fim de semana.
Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
O Ministério da Saúde lançou o aplicativo Coronavírus-SUS (Sistema Único de Saúde) com o objetivo de conscientizar a população sobre o Covid-19, doença causada pelo vírus.
Fonte: Meionorte
