Grupo pressiona Senado a discutir distribuição de calcinhas para trans pelo SUS
Ideia legislativa proposta por civil tem quase a quantidade necessária de assinaturas para ser debatida pelos parlamentares da Casa
Uma ideia legislativa propõe distribuir calcinhas para “mulheres trans”, por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS. A iniciativa já tem 17,3 mil assinaturas, no site do Senado. Se alcançar 20 mil, será debatida pelos parlamentares da Casa. Em pouco tempo, o texto ganhou várias rubricas, sobretudo pelo compartilhamento feito por influenciadores digitais de esquerda e políticos “progressistas”, como a deputada federal Camila Jara (PT-MS), que compartilhou o link da ideia.
“Diariamente, mulheres trans usam fitas e colas para esconder seus órgãos genitais”, diz a proposta. “Assim, deixam de ir ao banheiro e de se hidratar, ocasionando diversos problemas renais. Para resolver este problema de saúde pública, propomos a distribuição gratuita de calcinhas desenvolvidas especialmente para elas.”
O tema veio à tona, em virtude do Dia Internacional do Orgulho LGBT+, celebrado em 28 de junho. No Twitter, perfis compartilharam imagens do seriam as peças íntimas especiais, que custam entre R$ 25 e R$ 150.
Fala-se até em uma empresa que trabalha com o vestuário, chamada Trucss.
Tema de calcinhas para trans ressuscitou história de absorventes para homens trans
Nas redes sociais, internautas associaram o caso à inclusão de “homens trans” (nascidos mulheres biológicas) no programa municipal de distribuição de absorventes da cidade de São Paulo.
“Os serviços públicos não podem discriminar negativamente pela utilização, em sua redação, de vocábulos com tônica de direcionamento a pessoas do sexo feminino”, argumentou o relator do caso, desembargador Matheus Fontes, em uma decisão a favor do Psol, que pedira para a iniciativa contemplar esse público.
O que é uma ideia legislativa
Ideias legislativas são sugestões feitas pela sociedade ao Parlamento. Se alcançarem um número específico de assinaturas, são debatidas pelos congressistas. Elas podem ou não se tornar um projeto de lei.
Fonte: Revista Oeste
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