Hospitais particulares suspendem atendimento aos usuários do Plamta

Usuários do Plano Médico de Assistência e Tratamento  (Plamta) denunciam que não estão sendo atendidos pelos hospitais da rede privada de Teresina. O motivo seria a defasagem no valor das diárias dos leitos de internação pagos pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI) e o que é cobrado pelos hospitais privados.

O Sindicato dos Hospitais e Clínicas Particulares defende o aumento no valor pago na diária dos leitos de UTI e estabilização diante do avanço da pandemia. Nos últimos dias, usuários do plano usaram as redes sociais para denunciarem casos em que o serviço foi negado ao paciente.

Ao CidadeVerde.com, o IASPI afirmou que promoveu uma reunião com a rede credenciada na busca de acordo quanto ao percentual de reajuste solicitado pelos hospitais. Segundo a nota, os hospitais cobrariam reajuste de 135% no valor para atendimento à pacientes com Covid-19. Apesar do encontro, não foi possível um acordo.

O IASPI orienta aos usuários do Plamta, que tiverem atendimento negado em caso de Covid-19 por algum hospital da rede credenciada, que registre denúncia na ouvidoria do órgão. Segundo o IASPI, serão adotadas  medidas cabíveis.

Veja nota do IASPI/PLAMTA

O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI), autarquia estadual responsável pela gestão do Plano Médico de Assistência e Tratamento (PLAMTA), esclarece aos usuários do sistema acerca dos últimos acontecimentos que envolvem o Instituto e os hospitais que compõem a rede credenciada ao PLAMTA, sobre uma possível suspensão do atendimento aos segurados do plano em casos de Covid-19:

Em razão da situação pandêmica vivenciada e a crescente taxa de ocupação dos leitos nas unidades de terapia intensiva no Estado do Piauí, o IASPI/PLAMTA promoveu reunião com sua rede credenciada na busca de acordo quanto ao percentual de reajuste solicitado pelos hospitais ( de 135%) que prestam atendimento à pacientes com Covid-19, a fim de garantir o atendimento para estes casos. Contudo, lamentavelmente, diante da postura irredutível e, principalmente, insensível dos hospitais que prestam tal atendimento, não foi possível ainda um acordo.

A direção do IASPI está trabalhando para uma solução imediata, reapresentando uma nova contra proposta de reajuste nas diárias para tratamento de covid, com intuito de compor um acordo e acredita que a tal suspensão não ocorreu de fato, até porque há uma implicação legal com relação a isso, além do Instituto não ter sido notificado com a antecedência de 30 dias.

A direção reitera e vem a público esclarecer que este Instituto não foi informado pela rede credenciada ao PLAMTA sobre a suspensão dos atendimentos aos seus usuários, e reforça que em hipótese alguma os atendimentos de urgência podem ser suspensos.

Lídia Brito/Cidade Verde

 

 

 

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