Jornalista acusado de matar irmã tem pedido de prisão domiciliar negado

O acusado está preso na Cadeia Pública de Altos desde fevereiro após a polícia descobrir sua participação no caso.

Um pedido de prisão domiciliar do jornalista João Paulo Mourão, acusado de assassinar a facadas a própria irmã, a advogada Izadora Mourão, foi negado pela 2ª Vara da Comarca de Pedro II, no Norte do Piauí. O acusado está preso na Cadeia Pública de Altos desde fevereiro após a polícia descobrir sua participação no caso.

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A defesa alegou no pedido que a prisão domiciliar se faz necessário devido o acusado possuir um irmão que necessita de cuidados especiais e a mãe, Maria Nerci dos Santos Mourão – que também é apontada como participante do crime contra a filha -, está internada com problemas de saúde em uma unidade hospitalar.

“João Paulo dos Santos Mourão é o único parente que poderá dar continuidade aos cuidados relativos ao tratamento; pois que a família do Requerente é reduzida à genitora, requerente e seu irmão”, afirma a defesa em um dos trechos do pedido.

O juiz Diego Almeida, por sua vez, explicou que a defesa não convenceu sobre as enfermidades que afetam Maria Nerci. O julgador comentou ainda ao negar o pedido de prisão preventiva de que há familiares que residem próximo da residência da família, em Pedro II.

O caso

A advogada Izadora Mourão, 41 anos, foi encontrada morta no quarto da casa da mãe no dia 13 de fevereiro, no município de Pedro II. A primeira versão do caso foi a de que uma mulher teria entrado na residência e cometido o crime. Contudo, as investigações iniciais apontaram que a mãe e o irmão seriam os verdadeiros autores do assassinato brutal.

A polícia descobriu cartas de João Paulo com ameaças a irmã. A motivação do crime apontada pela polícia seria a briga por herança e desavenças após Izadora voltar a morar com a família.

 

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