Liverpool vence Villarreal em casa e encaminha vaga na final da Liga dos Campeões

O Villarreal segurou o quanto pôde, mas o Liverpool mostrou sua força na tarde desta quarta-feira (27), em Anfield, e venceu por 2 a 0 no jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões.

Estupiñán (contra) e Sadio Mané fizeram os gols do time inglês, que abre boa vantagem na disputa por vaga na decisão.

A vitória parece abrir caminho para o Liverpool, considerando a vantagem no jogo de volta e o retrospecto nesta edição da competição -na qual venceu todos os jogos fora de casa.

Os times se reencontram na terça-feira (3), na Espanha, para definir quem vai jogar a decisão em 28 de maio, em Paris. Antes disso, ambos têm compromissos por suas ligas nacionais no sábado (30): o time inglês visita o Newcastle, enquanto o Villarreal encara o Alavés.

Desde cedo o Liverpool se apropriou do campo e tornou impossível a saída de bola do Villarreal. O domínio do espaço e da bola criou 15 minutos de pressão no início, mas as melhores chances foram em cabeceios errados: primeiro de Konaté após escanteio, depois de Mané na infiltração. Luis Díaz também levou perigo em chute de fora da área.

A pressão constante foi sufocando o time espanhol: com a bola, não conseguia evoluir; sem ela, acabava preso na própria intermediária. Nas raras vezes em que encontrou algum espaço no meio-campo, errou passes que poderiam criar perigo.

Aos poucos ficou claro que o Villarreal precisaria conviver com o risco de insistir na saída de bola pelo chão, mesmo com a marcação próxima -era isso ou abrir mão de atacar para se fechar na retranca.

Apesar da superioridade inquestionável no jogo, o Liverpool não conseguiu transformar sua presença no campo de ataque em muitas chances de gol.

Rodou a bola, controlou as ações e tentou 13 finalizações só no primeiro tempo, mas o “uh” da torcida apareceu poucas vezes nestes 45 minutos a mais importante delas em um chute de Thiago na trave. Mesmo no limite, o Villarreal foi sobrevivendo, esfriando e baixando o ritmo o quanto pôde.

Depois de tanto tentar na etapa inicial, o time da casa finalmente abriu o placar aos sete do segundo tempo. O roubo de bola no meio-campo já era um hábito do Liverpool a esta altura, mas o gol saiu meio sem querer: um cruzamento de Henderson desviado por Estupiñán que enganou o goleiro Rulli.

O gol desarmou o Villarreal, que no lance seguinte permitiu a combinação Salah-Mané pela primeira vez e tomou o segundo. A bola do egípcio no momento exato venceu a linha de defesa e a checagem do VAR para o senegalês ampliar o placar.

Era o Liverpool em estado puro, e o terceiro só não saiu dez minutos depois porque Robertson estava impedido quando completou cruzamento.

O Villarreal conseguiu o mais difícil por 52 minutos: aguentou o tranco, administrou a fome do Liverpool em campo e fez o tempo passar. Às vezes sofrendo mais, às vezes menos.

A certa altura ficou encaixotado no famoso “perde e pressiona” de Jurgen Klopp e sofreu três desarmes seguidos no próprio campo.

O modo sobrevivência não teve caminho no segundo tempo, porque o Liverpool fez dois gols em dois minutos e mudou o jogo completamente: virou soberano, teve gols impedidos, perdeu outras chances e poderia inclusive ter goleado. O time espanhol, por sua vez, só deu um único chute na direção do gol.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

 

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