Ministério dos Direitos Humanos confirma custeio da viagem da “Dama do Tráfico” à Brasília

Em resposta ao jornal O Globo, o Ministério dos Direitos Humanos confirmou o financiamento de uma viagem de Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico amazonense” e esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas, para Brasília.

O custeio da jornada pelo governo federal foi revelado por Luciene durante uma coletiva de imprensa. Segundo a pasta, o suporte à viagem aconteceu após a indicação de Luciane como representante do Amazonas para o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, realizado na capital federal.

De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos, o Comitê de Prevenção e Combate à Tortura enviou solicitações aos Comitês Estaduais de Prevenção e Combate à Tortura dos estados, pedindo indicações de representantes para participar do evento. O Comitê estadual do Amazonas indicou Luciane Barbosa Farias como sua representante, e todos os convidados tiveram suas passagens e diárias custeadas.

A pasta ressaltou que os Comitês de Prevenção e Combate à Tortura possuem autonomia orçamentária e administrativa, sendo que o custeio de passagens e diárias foi realizado com recursos alocados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, destinados ao Comitê. O Ministério observou as indicações dos comitês estaduais para a participação no encontro, conforme informado em comunicado oficial.

O Encontro de Prevenção e Combate à Tortura ocorreu nos dias 6 e 7 de novembro no Ministério dos Direitos Humanos, contando com a participação de 70 pessoas indicadas por comitês estaduais. O objetivo do evento era discutir as violações de direitos humanos no sistema carcerário brasileiro. Vale destacar que, durante sua estadia na capital federal, Luciene também se encontrou com dois secretários do Ministério da Justiça, reuniões que não foram divulgadas nas agendas públicas da pasta.

Luciane Barbosa Farias, esposa de Clemilson dos Santos Farias, conhecido como “Tio Patinhas”, apresenta-se nas redes sociais como defensora da luta pelos direitos dos presos no sistema carcerário amazonense.

Fonte: Hora Brasília


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