Mulher é presa por esconder cadáver de idoso na geladeira por 7 anos

Uma chocante descoberta abalou a cidade de Aracaju, em Sergipe, quando uma mulher de 37 anos foi detida por manter o corpo de um homem na geladeira de sua residência por um período assustador de sete anos. O caso veio à tona durante uma ação de reintegração de posse no bairro Suíça, na última quarta-feira (20), quando a polícia fez a descoberta.

O corpo, em avançado estado de decomposição, foi encontrado quando um oficial de Justiça adentrou a casa da suspeita. Diante da descoberta macabra, a mulher tentou tirar a própria vida cortando os pulsos, sendo prontamente levada para um hospital e, posteriormente, presa em flagrante pelas autoridades policiais.

Na delegacia, a mulher confessou que escondeu o corpo na geladeira em 2016, mas negou qualquer envolvimento na morte da vítima. Ela identificou a pessoa falecida como um idoso que habitava com ela, porém, as autoridades aguardam resultados de exames de DNA para confirmar a identidade da vítima.

Segundo seu relato, a suspeita alegou que não cometeu o homicídio, destacando que ambos conviviam pacificamente. Ela afirmou que saiu para trabalhar e, ao retornar ao apartamento que compartilhava com a vítima, o encontrou sem vida. Devido ao medo do julgamento público, ela alegou que decidiu ocultar o corpo na geladeira para evitar possíveis acusações e comentários prejudiciais.

A mulher dividia a residência com sua filha de apenas 4 anos, que foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar e ficará sob a guarda de um membro da família, conforme informou a polícia.

Vizinhos da suspeita relataram que, devido ao acúmulo de lixo no local, frequentemente sentiam um odor desagradável, mas não detectaram o cheiro de um cadáver durante o período em que residiam nas proximidades.

A mulher foi presa em flagrante por ocultação de cadáver e maus tratos, sendo que a situação da residência foi considerada inadequada e insalubre para a criança, levando à sua remoção das precárias condições de vida. O caso chocante permanece sob investigação das autoridades locais, enquanto a população busca compreender o que aconteceu dentro daquelas paredes.


Fonte: Meio Norte


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