Mulheres de Picos denunciam crescimento de casos de importunação sexual durante atividades físicas

Na cidade de Picos, um crescente número de mulheres vem utilizando as redes sociais para expor situações de importunação sexual sofridas enquanto praticavam caminhada na lateral da BR 316 entre o bairro Junco e o 3º BEC, uma área conhecida pela prática de exercícios físicos que atrai centenas de pessoas diariamente.

Cláudia, que há dois anos realiza atividades físicas no local, nunca imaginou que se tornaria vítima de assédio. Ela relata que, enquanto caminhava com uma amiga, foi surpreendida por um homem em uma motocicleta, que, além de importuná-las, causou uma queda que lhe deixou marcas físicas. O trauma da experiência a motivou a tornar o incidente público, descobrindo, para sua surpresa, que outras mulheres passaram por situações semelhantes.

Determinada a buscar justiça, Cláudia tomou providências legais, mantendo alguns detalhes em sigilo para não comprometer a investigação. Ela enfatiza a necessidade de uma resposta efetiva das autoridades para prevenir incidentes mais graves.

Outra vítima, Júlia, compartilha uma experiência parecida, ocorrida ao entardecer, que a deixou em estado de choque e medo. A frequência desses episódios de assédio na área específica sugere um padrão de comportamento por parte do agressor, que aproveita o anonimato proporcionado pelo capacete e a velocidade da motocicleta para evadir-se rapidamente após o ato.

As vítimas apelam por um reforço no policiamento na área, destacando a importância de garantir a segurança para que possam exercer sua liberdade de praticar atividades físicas sem medo. O relato coletivo dessas mulheres ressalta que nenhuma delas deve ser violada ou sentir-se insegura, independentemente das circunstâncias.

Este conjunto de denúncias em Picos lança luz sobre a persistente cultura do assédio e a necessidade urgente de medidas preventivas e educativas para proteger as mulheres em espaços públicos. Além do aumento do policiamento, é essencial promover uma mudança cultural que condene tais atos de violência e respeite a integridade e liberdade das mulheres.

Fonte: RiachãoNet


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