PF faz operação contra suspeitos de financiar manifestações

A ofensiva cumpre mandados de prisão no Rio de Janeiro

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para prender temporariamente três pessoas suspeitas de liderar e financiar manifestações depois do resultado das eleições. A ofensiva foi batizada “Ulysses” e ainda cumpre mandados de busca e apreensão em cinco endereços de investigados. As ordens foram expedidas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A corporação ainda não divulgou quem são os alvos dos mandados expedidos pela Justiça.

Segundo a PF, ao longo das apurações, foram coletados “elementos de prova capazes de vincular os investigados à organização e à liderança” dos bloqueios de rodovias em Campos dos Goytacazes, das manifestações em frente ao quartel do Exército na cidade e da invasão e depredação na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Os crimes investigados pela PF são de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais. “Além disso, com o cumprimento dos mandados judiciais, será possível identificar eventuais outros participantes e coautores na empreitada criminosa”, afirmou o órgão, em nota.

Audiências de custódia: mutirão avalia prisão de manifestantes

Até a noite de domingo 15, cerca de 800 pessoas presas em flagrante nos protestos em Brasília já passaram por audiências de custódia. O Ministério Público Federal (MPF) promoveu uma força-tarefa com a Justiça do Distrito Federal para ouvir e avaliar as condições de prisão dos manifestantes.

Só no sábado 14 foram ouvidos 263 presos, sendo que houve 165 pedidos de prisão. Outras 89 pessoas foram liberadas, mas com imposição de medidas cautelares, como proibição do acesso às redes sociais ou de sair do país.

No total, 1.398 pessoas foram encaminhadas aos presídios, segundo a Administração Penitenciária do Distrito Federal.  Depois do depoimento de cada preso, o caso segue para o Supremo Tribunal Federal, e o ministro Alexandre de Moraes avalia se permanecerá na cadeia ou será liberado.

Fonte: Revista Oeste

 

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