PM do Piauí determina expulsão de policiais envolvidos no sumiço de R$ 300 mil do BNB

O crime aconteceu em dezembro de 2017

O comandante geral da Polícia Militar do Piauí, Coronel Lindomar Castilho Melo, determinou ontem (15) a expulsão dos dois policiais militares, envolvidos com o desaparecimento de R$ 300 mil do Banco do Nordeste do Brasil, os militares são Wanderlei Silva (W.Silva) e Erasmo Furtado. O Procedimento Disciplinar Militar foi coordenado pelo experiente Major Jansen da PMPI, que não tergiversou diante da verdade real apurada nos fatos, conforme declaração de outro experiente integrante da corporação que não quis se identificar.

Na época a Polícia Civil que foi a responsável pela investigação do roubo ao Banco do Nordeste, bem como em relação aos demais crimes ocorridos, inclusive contra a funcionária (tesoureira) e familiares, divulgou imagens de filmagens em que mostrava os policiais militares levando cerca de R$ 300 mil, quantia esta que jamais foi localizada.

Segundo o delegado responsável pelo caso [à época dos fatos], Gustavo Jung da Polícia Civil do Piauí, o procedimento mais correto seria levar todo o valor apreendido imediatamente ao local onde a investigação aconteceria, a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado – Greco, essa foi uma das declarações do delegado à data do fato.

Na data do evento criminoso (19/12/17), ou seja, do roubo ao Banco do Nordeste, o comandante geral da Polícia Militar era o coronel Carlos Augusto, hoje deputado estadual do Piauí, pelo PL. No dia 20 daquele mês e ano, o então comandante determinou a prisão administrativa dos dois militares, W.SIlva e Erasmo Furtado.


Promotor de Justiça Assuero Stevenson – que interpôs recurso ao Tribunal de Justiça contra decisão da Juíza Valdênia Moura que absolveu miliatres acusados de envolvimento no desaparecimento de R$ 300 mil do BNB

Enquanto a Policia Militar exclui de suas fileiras, os PMs W. Silva e Erasmo Furtado, a Justiça Militar de Primeira Instância os absolve da acusação no âmbito criminal pelo mesmo envolvimento, isto é, o desaparecimento de R$ 300 mil.

A denuúncia havia sido apresentada à MM juíza Valdênia Moura Marques de sá, pelo promotor de Justiça, Assuero Stevenson Pereira de Oliveira, titular da 9ª Vara Criminal [que responde cumulativamente pela Promotoria Militar]. A Redação do JTNews procurou o promotor Assuero Stevenson na manhã de hoje (16) e ele declarou que interpôs Recurso ao Tribunal de Justiça do Piauí em face da Decisão da Justiça Militar, pois alega que não havia fundamentação plausível para a absolvição dos militares envolvidos. 

O representante do Ministério Público no caso ora sob discussão, diz acreditar que o Tribunal de Justiça do Piauí reformará a decisão de Primeira Instância por ser medida de plena Justiça.

Fonte: JTNews

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